De 2013 para 2014 houve mais 394 postos de trabalho para reclusos, uma subida de 4%. O DN foi conhecer o modelo de Torres Novas.
Todos os dias úteis a cadeia de Torres Novas envia reclusos que estão em regime aberto (os que estão quase a meio ou no fim da pena) para trabalharem nas autarquias de Vila Nova da Barquinha e Almeirim, nas obras públicas e na limpeza das matas. O modelo da cadeia torrejana, muito virada para a reinserção social, “podia ser mais replicado no país”, defende a diretora da prisão, Paula Quadros. Neste sistema, os municípios empregam presos nas obras municipais pagando-lhes 22 euros por dia, algo que muitas empresas também fazem. São contratos de um ano, renováveis. Por mês, os presos recebem 660 euros.
Segundo um relatório dos serviços prisionais a que o DN teve acesso, 38% da população reclusa em Portugal está a trabalhar, quer em empresas quer em autarquias. Ou seja, 5047 presos num universo de 13 378 (à data de 31 de dezembro de 2014). Assistiu-se, no ano passado, a uma subida de 394 postos de trabalho para presos dos regimes abertos, mais 4% do que em 2013.
Fonte: DN