CIANMIRA: HARMONIA ENTRE A NATUREZA E O CONHECIMENTO

E se houvesse em Mira, uma “nova forma” de pensarmos a natureza e pudéssemos aplicá-la no dia-a-dia?

Foi esta ideia que moveu um jovem casal – Joana Lima e Tiago Cruz – a procurarem alternativas diferentes à “tal crise” instalada nas pessoas e nos bolsos das pessoas.

Assim, criaram a CianMira – Centro de Interpretação do Ambiente e da Natureza de Mira, que é uma entidade voltada para o “descobrimento” do ambiente em que vivemos, com muito a oferecer para quem queira, ou precise dos seus serviços. Joana Lemos, que é de Santa Maria da Feira e Tiago Cruz, da Ermida de Mira são – ambos – mestres ligados à biologia e à Geologia que resolveram cativar as pessoas para conhecerem a ampla biodiversidade existente em Mira: Lagoa, Pinhais, Campos Agrícolas, e muito mais, que a natureza tem por oferecer.

Já a forma que encontraram para atingir o público-alvo, é que foi dividida em 4 atividades distintas:

– Atividades de sala (onde trabalham em articulação com o conteúdo programático escolar);

– Percursos pedestres (onde mostram plantas com fins medicinais, identificações de vestígios, etc…);

– Saídas de campo para o Centro ou o Norte do País (tais como o Cabo Mondego, a Serra da Estrela), onde os assuntos tratados são referentes à biologia e à história de cada localidade, e…

– Festas de aniversários temáticos, levadas a cabo num Parque de Campismo da Vila de Mira. Para a conceção destas festas são elaborados vários leques de opções, à escolha de quem as organiza, com temas como a floresta portuguesa, a savana, as estações do ano e outros.

Este tipo de atividades está vocacionado para empresas ou turistas que queiram fazer “um dia diferente”. A ideia central é a de que, “conhecendo a natureza”, o ser humano “acaba por aprender a preservá-la”.

E é assim que Joana e Tiago vão tentando mostrar, há sensivelmente um ano e meio, que é melhor e mais fácil “aprender a teoria através da prática, que a prática através da teoria”.

O entusiasmo das crianças e as perguntas pertinentes dos adultos vão mostrando à este jovem casal empreendedor que vale a pena apostar nesta ideia a fundo.

É que, há “campo” para atuar e “mercado” para consumir.

Há “visão” para ampliar o que já foi feito.

Há muito para ser divulgado, mostrado e conhecido. Porque desta ideia aparentemente simples, se pode dar a conhecer a complexidade de um ecossistema necessitado – cada vez mais – de ser preservado.

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