Muita cerveja, muita gente e muita animação. Chegaram às centenas os forasteiros que, ontem, marcaram presença no Oliva Beer Mind, o festival de cerveja artesanal que decorre até amanhã na Oliva Creative Factory. “Expetativas superadas” para o primeiro dia foi convicção generalizada.

Os mestres cervejeiros e seus auxiliares desdobraram-se em explicações sobre métodos de produção e virtudes das suas bebidas enquanto serviam os clientes ávidos dos paladares singulares.

Mas fizeram mais. Com a ajuda do Dj de serviço, cada espaço de prova e venda instalados na antiga metalurgia transformou-se em centro de diversão onde a cerveja era muitas vezes acompanhada de um sorriso farto e até de alguns pés de dança.

“Queremos ser a cerveja do povo”, afirmava Diogo Abreu da OPO 74, um autêntica e frenética enciclopédia sobre cervejas, com sotaque madeirense que, na companhia de João Rilo brindavam os presentes com os paladares “afinados” por 20 anos de experiência.

Já António Anson, com a sua cerveja “Gourgo” a figurar sobre a bandeira do Canada, se mostrava satisfeito com a participação. “Vim fazer negócio para encontrar distribuidores e já fiz vários contactos”. “Só por isso já valeu apena”, disse.

Na “Iria” servia-se cerveja com o espírito dos mestres monges. O espanhol Ernesto Huete, dava a provar uma das mais “potentes” cervejas do recinto.

No total são 120 as referências de cerveja que os visitantes podem encontrar no festival que é também feito de música, streetfood e workshops.

“Está a superar as expetativas que tínhamos para o primeiro dia”, afirmou, ao JN, o vereador, Paulo Cavaleiro.

O autarca lembra que esta enchente é um “bom sinal” para um evento que se quer tornar uma referência no concelho e com objetivos mais amplos do que a simples prova de cerveja artesanal.

“Pretendemos criar um cluster da industria cervejeira tradicional com as diferentes áreas de negócios a ela associadas”, concluiu.

Fonte: JN