A visita à Associação Académica de Coimbra, para reunir com a direção da AAC, foi um regresso a casa para o cabeça-de-lista do CDS-PP às eleições legislativas.
Rui Lopes da Silva lembrou que “fui aluno da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, e fiz parte da Comissão Organizadora da Queima das Fitas 96, pelo que, enquanto estudante, conheci por dentro, e a fundo, a nossa academia.”
Agora, na qualidade de candidato a deputado à Assembleia da República, quer contribuir para “ajudar a democratizar o acesso ao ensino superior, uma vez que há ainda muitos alunos que, no final da escolaridade obrigatória, não procuram o ensino superior, e é urgente implementar medidas ao nível da ação social escolar e do modelo de acesso”, afirmou Rui Lopes da Silva.
No programa eleitoral, o CDS-PP defende que a ação social escolar deve ser reforçada, através do valor da bolsa e do limite de elegibilidade, para apoiar quem escolhe, mas não consegue, frequentar o ensino superior.
De acordo com o candidato centrista, “o problema do alojamento também merece uma especial atenção e medidas concretas, pois é um dos problemas mais prementes e que maiores entraves coloca ao acesso e frequência dos estudantes deslocados.”
Nesta matéria, o CDS-PP propõe “a reabilitação e requalificação do património adequado, quer seja das instituições, quer seja das autarquias, quer pertença ao Estado; a contratualização de vagas com os setores privado e social, como resposta de curto-prazo, particularmente nas zonas de maior pressão imobiliária; revelou o candidato.
De acordo com os mais recentes dados, a taxa de abandono na licenciatura é superior a 20% e menos de metade dos alunos consegue acabar o curso nos três anos da sua duração. As questões económicas são muitas vezes referidas para justificar o abandono.
Rui Lopes da Silva considera que “é preciso corrigir o atual regime que castiga os estudantes que precisam de trabalhar para ajudar a pagar os seus estudos, uma vez que engloba os seus rendimentos com os dos seus pais, podendo mesmo subir de escalão. Propomos, por isso, um estatuto de estudante-trabalhador, com benefício fiscal e sem perda de bolsa, para incentivo e complemento ao rendimento”.