São 14, os vinhos portugueses na carta oferecida aos passageiros pela Emirates Airlines. A companhia investiu o equivalente a 500 milhões de dólares num programa vínico, que considera uma parte essencial da experiência gastronómica de bordo.

Diariamente, a Emirates serve mais de 60 tipos diferentes de vinho oriundos das melhores vinhas de 11 países e, além do champanhe, o vinho do Porto, representado, maioritariamente, pelas produções da Graham’s, é uma das estrelas da carta disponibilizada a viajantes de todas as classes, revela um comunicado da companhia.

Por não querer depender de compradores intermediários, a equipa de especialistas da Emirates tem apostado na construção de relações diretas com alguns dos maiores prestigiados produtores para escolher e assegurar, pessoalmente, a qualidade dos vinhos servidos nos seus aviões.

“Para nós, o vinho é uma experiência. Os nossos clientes querem apreciar vinho a bordo como se estivessem num dos melhores restaurantes”, explica Tim Clark, presidente da Emirates Airlines, acrescentando que está em causa muito mais do que saber se vinho é “tinto, branco ou rosé”.

“Os nossos passageiros querem saber quais as castas que originaram o vinho, o património da vinha, a sua história, entre outros pormenores. É por isso que há quase uma década nos afastámos dos normais procedimentos na procura de produtos e decidimos assumir o nosso próprio destino”, afirma Tim Clark.

Atualmente, a companhia árabe tem mais de 1,2 milhões de garrafas de vinho em envelhecimento na sua adega em Burgundy, França, muitas das quais contendo néctares ‘vintage’ que apenas poderão ser consumidos dentro de uma década.

Os vinhos franceses, da região de Bordéus, são, aliás, os favoritos da Emirates, ocupando quase metade do portfólio total. Para além das marcas galesas, é também possível provar vinhos oriundos da Austrália, Nova Zelândia, EUA e, claro, Portugal.

No que toca ao champanhe, o ‘Dom Perignon’, considerado um dos melhores champanhes ‘vintage’ do mundo, é a oferta mais frequente para os passageiros de primeira classe.

“Os tintos franceses são como a ‘âncora’ da nossa carta de vinhos, em torno da qual construímos uma selecção equilibrada de regiões e estilos para que os nossos passageiros tenham sempre opções de vinhos que possam acompanhar as suas refeições, ser bebidos sem qualquer acompanhamento ou juntamente com a sobremesa”, finaliza Clark.

– Xisto Tempranillo 2011, Roquette Cazes;

– Graham’s Vintage Port 1991;

– Dow’s Vintage Port 1991;

– Quinta do Noval Vintage Port 2000;

– Graham’s Port Colheita 1969;

– Graham’s Single Harvest Port 1974;

– Graham’s Single Harvest Port 1976;

– Otima Port 20 Anos;

– Graham’s 20 anos;

– Cockburn’s Lbv Port;

– Quinta Do Noval 20 Yo Tawny;

– Cruz Port Lbv 2001;

– Ferreira 10 Yo White Tawny Port;

– Quinta Do Portal Colheita 2000;