Com quase dois anos de existência, a Casa Bento XVI, lar de acolhimento no Porto de mulheres vítimas de violência doméstica, já serviu de processo de autonomização a 12 agregados familiares, revelou à Lusa a sua diretora.
Nascida da vontade do provedor da Santa Casa da Misericórdia do Porto, António Tavares, de homenagear o papa Bento XVI pelo seu papel simbólico em torno das questões sociais, a casa surge como a última fase de autonomização das mulheres que a procuram e que “nela podem permanecer num período entre os 120 e os 150 dias”, explicou Isabel Louçano.
Desenvolvida num conceito que apenas prevê ser habitada por “alguém que tenha alguma responsabilidade e um projeto de vida bem definido”, as mulheres surgem ora da Casa de Santo António ora da casa abrigo da Cruz Vermelha, a segunda mercê de um protocolo.
Fonte: Lusa