Carrillo e André Almeida são surpresas de Rui Vitória para o Nápoles

Benfica: Júlio César; Nélson Semedo, Lisandro López, Lindelof e Grimaldo; Fejsa, André Horta, André Almeida e Pizzi; Carrillo e Mitroglou.

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Análise: A velha máxima ‘em equipa que vence não se mexe’ deverá ter dominado a cabeça de Rui Vitória ao longo dos últimos dias. O treinador não terá muito para ‘inventar’ nem por onde surpreender, esta quarta-feira, na visita ao San Paolo.

As ‘águias’ vêm de uma série de 15 vitórias consecutivas no campeonato e este será um dos motes que Rui Vitória utilizará para motivar o grupo de trabalho depois do empate na primeira jornada, diante do Besiktas. Além disso, um triunfo sob o atual líder do grupo B, ditará uma inversão dos dois primeiros lugares.

O treinador está à espera de um jogo complicado, diante do Nápoles, mas nem por isso se deixa impressionar pelo ambiente do San Paolo. Fervorosos, os adeptos transformam o recinto dos napolitanos num verdadeiro ‘caldeirão’, mas o treinador do Benfica resume desta forma: “É a vida das grandes equipas”.

“A equipa que errar menos vencerá”, atira de seguida, relembrando que os seus jogadores terão de se focar nas suas capacidades e estarem “ligados ao jogo” o tempo inteiro. Pelo meio, o técnico dos ‘encarnados’ foi confessando ter uma admiração pelo futebol praticado pelos ‘azzurri’.

Vitória não deverá mexer demasiado na equipa, sendo Júlio César – que ontem esteve na conferência de imprensa e é um profundo conhecedor do futebol transalpino – a única alteração em relação ao último encontro.

Mitroglou e Guedes formarão a dupla mais adiantada e terão Salvio e Pizzi como municiadores. O helénico é o homem do momento, depois de ter marcado dois golos, e Horta será o mestre de uma orquestra que tem tocado a alto nível até ao momento e que se espera que assim continue.

Também na antevisão, Sarri mostrou ser um profundo conhecedor do plantel das ‘águias’, deixando elogios a Pizzi, Salvio e Gonçalo Guedes. Do lado do Nápoles, Milik é o homem-golo e o homem do momento, numa equipa onde Hamsik é o comandante e Callejón e Mertens verdadeiras dores de cabeça nas laterais, com faro de golo bem apurado.

A última derrota do Benfica foi precisamente diante do Bayern Munique, nos ‘quartos’ da Champions da época passada. Com este ‘background’ pede-se um percurso idêntico e uma vitória no sul de Itália dará o impulso e a motivação necessários para tal. O jogo começa às 19h45.
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