01.7.2023 –
Em 2017, Artur Fresco, antigo Presidente da Junta lançou o repto. Raul Almeida aceitou. Seis anos depois, Carlos Costa, atual Presidente da Junta, conseguiu concluir o sonho de uma nova sede. Em conjunto, os três inauguraram um espaço acolhedor e pronto a atender convenientemente os cidadãos…
Cento e quarenta e dois mil, noventa e quatro euros e sessenta e dois cêntimos: este foi o valor total de uma obra a muito ansiada tanto pelos eleitos locais, como pelos servidores da Junta de Freguesia de Mira como pela população. Em forma de unanimidade, a ideia de que o espaço anterior já não se adequava às necessidades dos fregueses,acabou por crescer e, seis anos depois de passar da ideia à prática, tornou-se realidade, para o bem geral.
Num espaço amplo, totalmente remodelado, nasceram salas que serão destinadas às reuniões da Assembleia de Freguesia, do Executivo, de futuras formações, de atendimento e de trabalhos gerais da Junta e da Presidência desta.
“Estamos em condições de receber as pessoas” expressou um orgulhoso Carlos Costa no seu discurso, no qual não esqueceu de valorizar o pontapé inicial dado pelo seu antecessor, nem de agradecer o apoio dado pela Câmara Municipal ao longo do processo que, segundo Raul Almeida foi composto por dificuldades de apoios não existentes, de créditos bancários aos quais não foi possível recorrer por força de lei e, até, por uma pandemia que, também neste caso, se fez presente.
“Um caminho difícil” assumiu o edil mirense mas que, no seu final, também o deixou orgulhoso porque “quem entra, também tem de acreditar no projeto” sendo este, o caso, após a troca de Presidência da Junta de Freguesia. Mas, para Raul Almeida, “a componente política de cumprir aquilo que se promete às pessoas” falou mais alto e o resultado final foi apresentado.
Antes do descerramento da placa alusiva, tanto a Filarmónica Ressurreição de Mira como a União de Músicos de Mira deixaram os seus toques culturais, sob olhar atento de muitos cidadãos.
A benção das instalações e a abertura de portas ao público que viu in loco cada canto da nova casa, também compuseram a parte formal de um ato que, depois de concluído, foi acompanhado de um almoço entre os convivas presentes no Jardim do Visconde, onde não faltaram o porco, a cerveja, as mesas à sombra das árvores e uma camaradagem ímpar, para se celebrar a importância de uma inauguração que teve tanto de necessária como de motivo de orgulho para quem esteve envolvido em todo o percurso do projeto.
Carlos Costa, em conversa com a reportagem, deu conta de se “ter em mente, à realização – a médio prazo – da colocação de uma plataforma, para pessoas com baixa moblidade”. Entretanto, e porque o dinheiro não abunda – ela custa cerca de vinte mil euros, mais a sua despendiosa manutenção – as pessoas “podem estar descansadas, pois o atendimento ao público será feito no rés-do-chão e, em casos de maior privacidade, existe um espaço para tal”.
Assim, a partir de segunda-feira, 3 de Julho, a normalidade volta à Junta de Freguesia de Mira e a de quem dela necessitar para alguma coisa. Mas, será uma normalidade diferente, bem mais tranquila, para ser concretizada com a reconhecida qualidade das pessoas que ali trabalham!
Jornal Mira Online