O Serviço Municipal de Proteção Civil de Cantanhede coordenou, esta semana, a operação de descontaminação do Hospital do Arcebispo João Crisóstomo, em articulação com o Comando Distrital de Operações de Socorro de Coimbra e a Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS) da GNR. Esta operação havia sido solicitada na última reunião da Comissão Municipal de Proteção Civil pelo Conselho de Administração do Hospital, na pessoa da sua presidente, Diana Breda.
A intervenção foi realizada por militares da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro da GNR, grupo especializado em matérias perigosas e agentes NRBQ (nucleares, radiológicos, biológicos e químicos), que tem intervido com muita frequência na contenção da pandemia a nível nacional.
A descontaminação do Hospital de Cantanhede faz parte do Plano de contingência e de retoma de atividade, “de forma a assegurar o acesso seguro dos utentes à unidade hospitalar nas áreas referidas, cujos circuitos foram ajustados para garantir o distanciamento social” conforme é referido em comunicado.
A “promoção da consulta através de telefone sempre que a situação clínica o permita” é outra medida a destacar do Plano de Contingência do Hospital. Para além disso, também se recomenda “que os utentes aguardem contacto para agendamento das respetivas consultas e sigam as advertências de segurança na deslocação ao Hospital, como por exemplo a higienização das mãos à entrada e saída do local ou a utilização de máscara durante a permanência nas instalações”.
Quanto à intervenção efetuada no edifício, Helena Teodósio, autarca da cidade marialvina, afirmou que se “procedeu à descontaminação de cerca de 500 m2 das instalações do Hospital do Arcebispo João Crisóstomo que correspondem à Consulta Externa, localizada agora no edifício do Centro de Saúde de Cantanhede e à Unidade de Cirurgia de Ambulatório, localizada no edifício do hospital”.
Francisco Ferra / Jornal Mira Online / CMC