Mais de trinta crianças dos ATL do Centro Social e Polivalente de Ourentã, da Santa Casa da Misericórdia e do Gabinete Studo, de Cantanhede assistiram no passado dia 24 de julho ao ateliê Vamos fazer um abano.
A coordenação da iniciativa esteve a cargo de Licínio Mendes de Oliveira que acedeu positivamente ao convite formulado por aquele equipamento cultural e educativo, com o principal objetivo de falar um pouco sobre o seu trabalho como artesão, colocando em prática a sua arte executando durante a sessão alguns abanos, em materiais reciclados, madeira e penas.
No decorrer da sessão as crianças puderam ver alguns trabalhos executados por Licínio Oliveira assistindo ao vivo, à elaboração de três abanos a partir de pequenas peças de madeira de choupo e penas de gaivota.
Sobre Licínio Mendes de Oliveira
Licínio Mendes de Oliveira nasceu em Arazede, Montemor-o-Velho, em 1961,
Atualmente reside no concelho de Cantanhede, no lugar de Feitoso na Sanguinheira.
Começou a trabalhar muito jovem e, dos doze aos vinte anos, trabalhou na Praia da Tocha, Cantanhede, como aprendiz e técnico de construção civil.
Em 1984 ingressou na carreira militar na Guarda Nacional Republicana onde foi soldado e cabo.
Licínio Mendes de Oliveira mostrou-se desde jovem interessado na reciclagem de materiais, aproveitando restos de azulejos e de argila.
Em 2010, quando o seu filho Uriel Rêpas de Oliveira, artesão desde os cinco anos de idade, ingressou na marinha, deu seguimento a esta atividade, dedicando-se a construir réplicas em miniatura de palheiros, barcos de pesca xávega e outros objetos artesanais ligados à atividade agrícola. Inspira-se na Praia da Tocha e cria réplicas de cenários desta estância balnear, dando ênfase aos antigos palheiros construídos em madeira, no areal e às pequenas embarcações de pesca xávega que ainda hoje existem. Para os seus trabalhos, utilizar estos de madeiras, caixas de papelão, redes de pesca, tinta acrílica, areia, entre outros.
CMC