Para reforço da segurança dos peões na EN-234

A empreitada de requalificação urbanística ao longo da EN-234, na travessia de Murtede, vai ser iniciada brevemente. Na sequência da recente conclusão do respetivo processo administrativo, o auto de consignação foi assinado pela presidente da Câmara Municipal, Helena Teodósio, e pelo representante da empresa adjudicatária, numa reunião em que participou também o presidente da Junta de Freguesia de Murtede, Carlos Fernandes.

A obra foi adjudicada por 152.612 euros, um investimento relevante que se justifica pela necessidade de reforçar as condições de segurança de circulação dos peões numa estrada que regista diariamente um tráfego de automóveis e camiões particularmente intenso, em virtude de ser o principal acesso do concelho à A1.

O projeto contempla a construção de passeios paralelos à via e a instalação de um sistema drenagem de águas pluviais, no âmbito de uma intervenção que se incidirá essencialmente nos dois extremos da localidade, para dar continuidade às faixas pedonais já existentes. Do lado poente (Cantanhede), será beneficiada a zona entre o início da localidade, ao Km 23, e o cruzamento da Rua da Estação, enquanto do lado nascente (Mealhada) serão beneficiados vários troços entre o Km 24,3 e a Rua da Costa. É assim que, com a execução da nova empreitada, passarão a existir circuitos pedestres em toda a travessia de Murtede na EN-234, o que é considerado muito importante, porquanto é aí que se desenvolve parte significativa da atividade socioeconómica da freguesia.

O objetivo é reabilitar urbanisticamente um importante troço viário entre os estremos do aglomerado habitacional, proporcionando condições de segurança aos peões com zonas pedonais protegidas e de largura adequada para movimentação de cadeiras de rodas, bem como melhorar a acessibilidade a algumas áreas de serviços como a EB1, a Igreja ou a dinâmica zona de restauração.

Por outro lado, a cota das faixas laterais junto ao lancil das bermas será de molde a impedir a invasão de veículos nos passeios, mas com cota adequada ao acesso às propriedades nos locais em que isso se justifique, salvaguardando sempre as condições de drenagem de águas pluviais através do sistema a instalar para o efeito e que está dimensionado com capacidade de vazão para os caudais previstos em situações de intensidade pluviométrica.