Cantanhede inicia projeto “Intervir, Integrar e Incluir”

A AD ELO – Associação de Desenvolvimento Local da Bairrada e Mondego e o Município de Cantanhede, através do Conselho Local de Ação Social, da Rede Social, viram aprovada a candidatura ao Programa de Contratos Locais de Desenvolvimento Social de 3ª Geração (CLDS-3G) com um plano de intervenção designado “CLDS Cantanhede 3G – Intervir, Integrar e Incluir”. O início do projeto foi assinalado ontem, 1 de dezembro, numa reunião de representantes das entidades parceiras, designadamente o presidente da Câmara Municipal, João Moura, e o diretor executivo da AD ELO, António Santos. Presentes no encontro estiveram também a vice-presidente da autarquia, Helena Teodósio, o vereador do pelouro da Solidariedade e Ação Social, Pedro Cardoso, e Anabela Roque, técnica que vai coordenar a implementação do “CLDS Cantanhede 3G – Intervir, Integrar e Incluir”.

As ações previstas na candidatura da AD ELO aprovada pelo POISE – Programa Operacional Inclusão Social e Emprego sertão desenvolvidas por uma equipa que está sedeada na Casa Francisco Pinto, onde funciona também a Divisão de Educação e Ação Social e a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Cantanhede.

O projeto visa dar sequência ao trabalho realizado no âmbito do seu percursor, o “CLDS+ – Cantanhede +Inclusivo”, cuja avaliação, efetuada recentemente, confirmou excelentes resultados na implementação da estratégia levada a cabo concertadamente por diversas instituições para promover a autonomização da população socialmente vulnerável e a capacitação dos agentes de intervenção, tendo em vista o reforço da coesão social do território.

“Levar ainda mais longe a intervenção nesse domínio é o que se pretende com o “CLDS Cantanhede 3G – Intervir, Integrar e Incluir”, considera o presidente da Câmara Municipal, para quem esta iniciativa “é mais um bom exemplo do compromisso de várias entidades parceiras com o desígnio de valorização e integração de pessoas e famílias mais desfavorecidas, de acordo com os objetivos preconizados no Diagnóstico Social e o Plano de Desenvolvimento Social do Concelho”.

Para João Moura, “hoje, mais do que nunca, é preciso estar muito atento e ter a capacidade de tirar partido das oportunidades que vão surgindo para financiamento de programas vocacionados para o combate à exclusão social. É isso o que temos mais uma vez com este plano de intervenção social a implementar nos termos da candidatura submetida ao POISE – Programa Operacional Inclusão Social e Emprego”.

A este propósito o líder do executivo camarário sublinha “o excelente trabalho desenvolvido pela AD ELO e pelo Núcleo Executivo do Conselho Local de Ação Social de Cantanhede, sem esquecer os representantes das entidades que o integram, designadamente a Câmara Municipal de Cantanhede, o Instituto de Segurança Social, o ACES do Baixo Mondego, o Ministério da Educação, IEFP – Centro de Emprego de Coimbra, a Junta de Freguesia da Tocha, a Associação de Desenvolvimento Progresso e Vida da Tocha, e Centro Social Caritativo da Freguesia do Bolho, sem esquecer todas as instituições que integram o conselho”.

O “CLDS Cantanhede 3G – Intervir, Integrar e Incluir tem três eixos de intervenção direta, um focalizado no Emprego, Formação e Qualificação, outro orientado para a Intervenção Familiar e Parental (preventiva da pobreza infantil e também com uma tónica especial no envelhecimento), e finalmente outra ainda vocacionada para a Capacitação da Comunidade e das Instituições.

Segundo o diretor executivo da AD ELO, António Santos, “o modelo de operacionalização já definido estabelece que o projeto dará continuidade à potenciação das sinergias locais, tendo em vista o reforço da coesão social, através da capacitação dos cidadãos e das famílias, da promoção da igualdade de oportunidades e da inclusão social em todas as suas dimensões.”