Esteve muito bem composto o Salão Nobre da Câmara Municipal de Mira, onde foi recebida uma delegação de empresários cazaques.
Tendo em vista uma futura parceria entre a vila de Mira e aquele país asiático, a Câmara Municipal fez-se representar pelo presidente da Assembleia Municipal, Mário Maduro e pelo presidente da Câmara Municipal: Raul Almeida, que usaram da palavra.
Primeiramente, Mário Maduro num breve discurso deu as boas-vindas aos empresários que estiveram presentes: tanto os de Mira como os estrangeiros.
A seguir foi a vez do presidente do órgão máximo do Município que, para além dos votos de boa estadia, começou por “mostrar” aos empresários que vieram de longe, que Mira é uma terra “com muitas potencialidades”. Aqui, para além de um mar e de uma floresta que orgulha as suas gentes, existe um potencial económico enorme para ser explorado. Por isso, convidou os empresários de ambas as partes interessadas a trocarem experiências, que poderão e deverão, promover parcerias económicas. Sendo assim, segundo Raul Almeida, aos gestores políticos compete criar condições para que isto se torne uma realidade.
Num discurso virado para dentro e para fora, o presidente da Câmara colocou “em cima da mesa” a possibilidade de uma geminação “com alguma aldeia, vila ou cidade” do Cazaquistão. O presidente aproveitou a oportunidade para colocar todos a par da promoção do Concelho de Mira além fronteiras, ao dizer que, brevemente o Concelho será “mostrado” num programa televisivo em Salamanca (Castilla y Leon).
Por último, foi a vez do representante dos empresários vindos do Cazaquistão, o sr. Umbet Artikbay, usar da palavra num breve discurso onde deixou claro que, apesar de estar em Portugal há poucos dias, está surpreendido com o que tem visto até agora. Disse também que vieram a Portugal por estarem interessados num intercâmbio de negócios entre os dois países. Alem do mais, segundo ele, as distâncias estão cada vez mais curtas e quem lá for (ao Cazaquistão) pode ter a certeza de que será muito bem recebido, pois além da hospitalidade peculiar daquele povo, também existem muitas possibilidades de negócios para serem exploradas naquele país.
Por fim, seguiu-se a entrega de uma oferta a cada um dos componentes da delegação vinda daquele país, para além da assinatura do livro de honra.
Em suma, estão a ser criadas condições para eventuais parcerias nas mais diversas áreas, que poderão ser de grande benefício para todo o Concelho e mesmo a toda região circundante.
Parece ser este o caminho: onde faltam verbas, deve sobrar energia. Onde faltam capacidades económicas imediatas, deve sobrar criatividade. Onde falta esperança em melhores dias, deve sobrar empreendedorismo…