A Câmara de S. João da Madeira reduziu em dois anos quase metade da dívida total que se fixa agora nos 6,5 milhões de euros, disse, esta segunda-feira, o presidente da comissão administrativa da autarquia, Ricardo Figueiredo.
Num balanço feito a cerca de um mês das eleições intercalares à Câmara de S. João da Madeira, o ex-autarca eleito pelo PSD referiu que as contas de 2015 “são as melhores das últimas duas décadas”.
“Encerramos o ano com uma divida muito reduzida de cerca de 6,5 milhões de euros”, disse Ricardo Figueiredo, adiantando que em 2013, quanto tomou posse como presidente da Câmara, a dívida do município era de 11,9 milhões de euros.
Neste período, a dívida de médio e longo prazo baixou mais de três milhões de euros, fixando-se, em 2015, no montante global de 5,5 milhões de euros.
Por sua vez, o valor da dívida a curto prazo que, em 2013, se fixava em cerca de três milhões de euros diminuiu para um milhão de euros.
O ex-autarca que vinha gerindo a autarquia em minoria realça que a robustez financeira da Câmara “tem-se reforçado muito”, adiantando que o município tem “uma grande capacidade de endividamento”.
“A divida que temos hoje é um terço do endividamento máximo consagrado por Lei. Portanto, temos todas as condições para que se realizem obras. Apenas precisamos é que se reúnam condições politicas para que esses projetos sejam aprovados”, disse.
Ricardo Figueiredo referiu ainda que em 2015 foram investidos cerca de quatro milhões de euros, sendo 1,1 milhões do lado da Câmara e 2,8 milhões do lado do Sanjotec – Centro Empresarial e Tecnológico de S. João da Madeira.
Este valor representa uma redução do investimento que, segundo o ex-autarca, ficou a dever-se ao facto de os vereadores da Oposição terem impedido o executivo PSD de concretizar várias obras na cidade, que representavam, no total, mais de 10 milhões de euros.
Em 2015, a taxa de execução de receita foi de 86%, largamente superior à média dos últimos anos que foi de 70%.
Ricardo Oliveira Figueiredo renunciou ao cargo de presidente da Câmara de S. João da Madeira em outubro, recandidatando-se ao cargo pela coligação PSD/CDS, nas eleições intercalares que estão marcadas para 24 de janeiro.
Fonte JN