Morreram nas últimas 24 horas mais 115 pessoas, enquanto no sábado foram registadas mais 206 vítimas.
O Brasil atingiu no domingo um total de 2.462 mortes provocadas pela pandemia de covid-19 e 38.654 casos de infetados, mas o número diário de vítimas mortais tem vindo a baixar, anunciou o Ministério da Saúde.
De acordo com o balanço divulgado domingo pelo Ministério da Saúde brasileiro, morreram nas últimas 24 horas mais 115 pessoas, enquanto no sábado foram registadas mais 206 vítimas.
Da mesma forma, o número de novos infetados este domingo foi de 2.055, enquanto no sábado tinha sido de mais 2.917.
O estado de São Paulo continua a ser o mais afetado do Brasil, tendo ultrapassado este domingo as mil mortes.
São Paulo tem agora um total de 1.015 mortes contabilizadas desde o inicio da pandemia, seguido do estado do Rio de Janeiro, com 402, Pernanbuco, com 216, Ceará (186)e Amazonas (182), ainda de acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Saúde.
O novo ministro da Saúde do Brasil, o oncologista Nelson Teich, assumiu na sexta-feira o cargo, substituindo o ortopedista Luiz Henrique Mandetta, que foi demitido na quinta-feira pelo Presidente do país, Jair Bolsonaro, devido a divergências na estratégia para enfrentar a pandemia de covid-19, mais concretamente na questão do isolamento social.
Na cerimónia de posse, em Brasília, Teich destacou que o eixo da sua gestão será o povo, acrescentando que trabalhará em parceria com estados e municípios para conter a covid-19.
“[Vamos] acompanhar diariamente a evolução em cada estado e município, de como está a evoluir a covid-19 e outros problemas que possam estar relacionados com a saúde. Trabalharemos com os estados, com os municípios, para que consigamos ter uma agilidade na solução dos problemas que vão surgir”, afirmou o novo governante.
“O foco serão as pessoas. Não importa o que você faça, no final o que resta é o povo”, acrescentou Teich.
Na cerimónia de tomada de posse do ministro, Jair Bolsonaro voltou a defender a reabertura do comércio e das fronteiras e reconheceu que corre o “risco” de ser responsabilizado caso a propagação do novo coronavírus piore.
Lusa