Bis de Bernardo Matos vale um ponto nas Caldas da Rainha

Campeonato Nacional de Juniores B (SUB-17) 2ª Fase Série C

4ª Jornada

Resultado Final:  Caldas SC 2 x 2 Associação Naval 1893

Caldas SC Associação Naval 1893
Luka Felix

Francisco Pereira (40´)

Gonçalo Matias

Gonçalo Veludo

Gonçalo Barreiras

Bernardo Veludo

Thomas Milroy

Ulisses Magalhães

Martim Magalhães (76´)

António Brito

Miguel Pereira (78´)

Vítor Guardado

Ruben Loureiro

Henrique Sousa

João Lavos (71´)

Dinis Santos

Pedro Caldeira (60´)

Rodrigo Raquete (64´)

José Gata

Tomás Costa (Capitão)

Bernardo Matos

Pedro Lucas

Treinador: Carlos Santos Treinador: Carlos Afonso
Suplentes:

Daniel Costa (40´)

Guilherme Martins

Miguel Rebelo (76´)

João Jerónimo

Afonso Botelho

Miguel Coelho (78´)

Tiago Catarino

Suplentes:

Henrique Fernandes (71´)

Francisco Carvalheiro

Diogo Espada

Ruben Ribeiro

José Bento (60´)

Rui Cunha

Vasco Catatão (64´)

Disciplina:

Cartões Amarelos

Miguel Pereira (75´)

Bernardo Veludo (80`)

 

 

 

Cartões Vermelhos

Sem Registo

Disciplina:

Cartões Amarelos

Tomás Costa (50´)(77´)

Ruben Loureiro (61´)

Vítor Guardado (63´)(68´)

João Lavos (67´)

Cartões Vermelhos

Vítor Guardado (68´)

Tomás Costa (77´)

Golo(s):

Gonçalo Barreiras (1´)

António Brito (64´)(GP)

Golo(s):

Bernardo Matos (10´)(27´)

Árbitros: AF Lisboa

Principal: Miguel Silva

Auxiliar 1: Tiago Fernandes

Auxiliar 2: Márcio Azevedo

Local do Jogo: Campo Municipal da Boneca

Data: 29/12/2018 Hora: 15:00

Assistência: aproximadamente 250 pessoas

Resultado ao Intervalo: 1 – 2
Tempo Extra 1ª parte:  1 minuto Tempo Extra 2ª parte:  6 minutos

Esteve uma tarde bastante soalheira de inverno, agradável e com uma assistência bem composta no campo municipal da Boneca nas Caldas da Rainha para albergar um dos jogos mais esperados desta 4ª jornada da série C do campeonato nacional de Juvenis fase de manutenção/descida, opondo duas equipas que disputam os lugares cimeiros desta competição.

Entrou melhor o Caldas que logo no primeiro minuto num canto cedido pela Naval do lado esquerdo atacante, conseguiram colocar a bola na linha da pequena área e Gonçalo Barreiras aparece no meio da defesa Navalista e de alguns colegas de equipa a cabecear para a inauguração do marcador, apesar dos protestos Navalistas de bloqueio sobre o seu guarda redes. Passados 10 minutos os rapazes da Figueira demonstraram que nada estava perdido, Pedro Lucas recebe uma bola na zona da marcação de penalties a passe de Tomás Costa e assiste Bernardo Matos que entrando pelo lado direito do ataque Navalista concretizou com um excelente remate cruzado indefensável o empate. O jogo disputava-se a bom ritmo e as linhas médias de ambas as equipas aumentaram ainda mais o ritmo do jogo e aos 26´o Caldas criou perigo na área Navalista com um bom passe de desmarcação de Miguel Pereira para António Brito, mas, este bem posicionado na hora do remate não conseguiu dar a força suficiente á bola para entrar na baliza dos Figueirenses. Na resposta os Navalistas numa boa jogada coletiva conduziram a bola até á área do Caldas, ganharam um canto do lado esquerdo do seu ataque, Pedro Caldeira marcou o canto bem para a zona central da baliza adversária, o guarda redes tenta a interceção nas alturas e coloca sem querer com um desvio a bola na cabeça de Bernardo Matos, que com precisão deu o ângulo necessário para a sua introdução na baliza dos rapazes do Caldas, aumentando assim a contenda para os visitantes. Os Navalistas estavam confiantes e passados poucos minutos aos 33´ Pedro Lucas isolou Pedro Caldeira e este no frente a frente com o guarda redes viu Luka Felix desviar no momento certo para fora da baliza.

A primeira parte estava terminada com o resultado favorável aos visitantes de 1-2, as equipas recolheram aos balneários para os ajustes táticos necessários, o merecido descanso e deixando antever uma boa segunda parte de todos os intervenientes, mas uma das equipas não colaborou… lá chegaremos.

Entrou melhor a Naval, aos 46´num cruzamento pelo lado direito de Tomás Costa para Pedro Lucas que de cabeça deu a melhor direcção á bola possível, mas viu Luka Felix negar o golo. Na resposta aos 47´ Martim Magalhães isolou-se á defesa Navalista e com um bom remate á entrada da área viu o poste devolver a bola. Aos 51´os rapazes da Figueira num bom passe de desmarcação Rodrigo Raquete isolou Pedro Caldeira pelo lado esquerdo do ataque Navalista e mais uma vez no frente a frente com o Guarda Redes do Caldas este levou a melhor. Aos 63´um dos casos do jogo numa bola “bombeada” pelos rapazes da casa para a área Navalista o guardião disputa a bola no ar com um avançado conquistando a bola no ar e o juiz da partida assinala grande penalidade por carga e cartão amarelo para o guardião Vítor Guardado, apesar dos protestos dos visitantes. António Brito na marca de grande penalidade não vacilou e repôs o resultado na igualdade. O jogo estava vivo e as equipas dispostas a dar o tudo por tudo no tempo que restava, aos 66´num livre duvidoso assinalado á entrada da área Bernardo Veludo fez a bola passar a centímetros da trave Navalista. Pouco depois (68´) novo episódio caricato, bola novamente bombeada pelos rapazes das Caldas da Rainha para a entrada da pequena área Navalista, nova disputa aérea do guardião Navalista com um atacante da casa, novamente agarra a bola, nova grande penalidade assinalada por carga sobre o atacante, novo cartão amarelo a Vítor Guardado e respetiva expulsão, novos protestos justificados pela equipa da Figueira e expulsão do treinador Miguel Afonso. Com a expulsão do guardião entrou para o seu lugar Henrique Fernandes para defender a baliza dos Figueirenses na grande penalidade e nos minutos restantes, sacrificando por substituição de João Lavos que tinha estado imperial nas manobras defensivas Navalistas, mas já com cartão amarelo mostrado pelo trio Lisboeta aos 67´. Do lado do Caldas a responsabilidade recaia sobre Miguel Pereira que iria tentar o golo de grande penalidade que poderia dar os 3 pontos aos da casa, assim não aconteceu, pois o remate da grande penalidade saiu forte mas por cima da baliza dos Navalistas.

O jogo continuou, mas já com algum cansaço nas pernas e as cabeças dos intervenientes a não conseguirem aplicar a técnica individual e coletiva da forma mais correta, com o trio de arbitragem a tomar decisões controversas umas atrás das outras para espanto da assistência que ainda viu aplicar de forma inexplicável (77´) um segundo cartão amarelo a Tomás Costa da Naval, a respetiva expulsão do encontro, a Naval terminou o jogo com 9 jogadores e no tempo restante do encontro (foram dados 6´complementares) a Naval ainda atentou por duas vezes (Pedro Lucas e José Bento) a baliza do Caldas mas sem conseguir atingir o objetivo.

Boa entrega das equipas numa excelente tarde de futebol juvenil e moldura humana presente para apoio, com exceção do trio de arbitragem da AF Lisboa que nitidamente estragou o espetáculo com as más decisões e atitudes tomadas, com claro prejuízo para os Navalistas que na próxima jornada recebem assim na sua casa o Elvas CAD.

Texto: Paulo Fernandes, a quem o Jornal Mira Online agradece a disponibilidade