Biblioteca Municipal de Pombal implementa serviço (diferente) de empréstimo ‘take away’

A Biblioteca Municipal de Pombal, procurando cumprir escrupulosamente com as medidas vigentes para a mitigação da Covid-19, não querendo proporcionar aglomerações de pessoas ou permitir o contacto presencial, implementou um serviço de empréstimo domiciliário, em serviço take away, sem necessidade de contacto presencial.

O Cacifo de Leituras, diferenciador a nível nacional, recorre ao agendamento prévio e online, com recurso a um cacifo externo, dotado de aloquetes de código numérico. “Com esta nova metodologia de empréstimo domiciliário take away, iremos permitir que o leitor, no horário que mais lhe convir e sem o risco de aglomeração de pessoas ou contacto presencial, ao invés do serviço de postigo, consiga levantar o seu livro no exterior da Biblioteca, mediante a utilização do código referente à gaveta do cacifo que lhe faremos chegar via correio eletrónico”, explica o coordenador da Biblioteca Municipal de Pombal.

Ainda segundo Nelson Pedrosa, “a qualquer hora do dia, mesmo de madrugada, aquando das caminhadas higiénicas, passeio do animal doméstico ou numa ida às compras, o leitor poderá aproveitar para fazer o levantamento do livro, previamente depositado na porta do cacifo e de acordo com o código atribuído.”

Para o efeito, o leitor consulta o catálogo online (biblionet.cm-pombal.pt), escolhendo os documentos pretendidos (livros, CD ou DVD). Depois de efetuar a respetiva reserva (no catálogo online, pelo telefone 236210521 ou pelo email [email protected]), o leitor receberá o número do cacifo e o código de três algarismos para a sua abertura, levantando o pedido a qualquer hora do dia. A devolução é efetuada da mesma forma, mediante contacto prévio com a Biblioteca Municipal para obter um cacifo e o respetivo código para o efeito.

A iniciativa surge num momento em que as bibliotecas foram forçadas a encerrar as suas portas ao público. Contudo, conscientes da importância social e formativa que as bibliotecas detêm, houve a necessidade de reinventar rotinas, oferecendo ao público a possibilidade de continuar a contar com as dinâmicas a que sempre estiveram habituados e outras que, reajustadas, se afiguram como inovadoras e diferentes, acompanhando os tempos mais difíceis motivados pela pandemia, e deste modo permitindo o livre acesso ao livro a quem já estava ou ficou em condições económicas difíceis, combatendo o isolamento, a exclusão e a desinformação.