Um Benfica superior em toda a primeira parte e um Rio Ave dominador na segunda: eis como se pode definir em poucas palavras o que aconteceu esta tarde no Jamor, na festa da Taça de Portugal.
Numa primeira parte controlada pelos encarnados, com superioridade em quase todos os aspectos, o Benfica adiantou-se através de um excelente golo de Gaitán, que veio a dar justiça ao resultado, mediante tudo o que se passou em campo.
Contrariamente ao que aconteceu nos primeiros quarenta e cinco minutos, o Benfica teve que suportar a pressão dos adversários que vieram de Vila do Conde, durante toda a segunda metade do encontro, pois os comandados de Nuno Espírito Santo sabiam que o cansaço derivado aos cento e vinte minutos da final da Liga Europa faria mossa na equipa encarnada. Só não podiam contrariar as defesas de Oblak, a bola no poste da equipa encarnada e as bolas que passaram rente à baliza do Benfica…
Quanto ao justo campeão da Taça de Portugal, por toda a energia despendida durante a última semana, jogou o melhor que conseguiu fazer perante as adversidades das pernas cansadas. Podia ter matado o jogo, perto do fim, mas este seria um resultado demasiado pesado para a equipa nortenha, que deu muita luta, mostrou muito querer, e chegou a estar muito perto de levar o jogo para o prolongamento.