Cerca de quatro dezenas de empresários de divertimentos invadiram, esta segunda-feira de manhã, as instalações da empresa municipal Aveiro-Expo, em Aveiro, onde na próxima semana, dia 25, abre portas mais uma edição da Feira de Março.
Após um protesto à porta da empresa, onde reclamaram condições para trabalharem na feira, os manifestantes descontrolaram-se e irromperam pelo edifício, exigindo a demissão de um dos membros da administração da mesma, que tem liderado as negociações com os feirantes. A confusão só foi travada com a intervenção de funcionários da empresa e, depois, com a chegada da PSP.
Em causa está o aumento, “de 20%”, do preço base dos lugares dos divertimentos, tal como problemas com o número de lugares disponíveis para montar os equipamentos de diversão. “A base do concurso público tinha preços 20% superiores aos dos anos anteriores. A desculpa que nos deram é que este ano o cartaz é melhor e que, por isso, vamos ter que o pagar”, adiantou Luís Fernandes, presidente da Associação Portuguesa de Empresas e Diversões (APED).
A Câmara Municipal, liderada por Ribau Esteves, anunciou que a Feira de Março irá contar com 39 divertimentos. Os empresários dizem que “é mentira”. “Ninguém concorreu ao concurso porque, com a falta de lugares disponíveis, devido à alteração da planta do recinto, muitos colegas ficaram sem espaço e nós não aceitamos isso”, contou Rui Azevedo, um dos empresários.
Fonte Jornal de Noticias