Autoagendamento a partir dos 60 anos deve arrancar no final da próxima semana

O autoagendamento para a vacinação contra a covid-19 deverá passar a contemplar as pessoas a partir dos 60 anos, em vez dos atuais 65, já no final da próxima semana, adiantou hoje à Lusa fonte da ‘task force’.

“Tratando-se de um sistema complexo e massivo e que se encontra em transição, optou-se nesta fase inicial abrir o autoagendamento somente a pessoas com mais de 65 anos, sendo expectável abrir o autoagendamento para as pessoas com mais de 60 anos no final da próxima semana ou início da seguinte”, respondeu a ‘task force’ a uma questão enviada pela Lusa.

A medida visa dar continuidade ao aumento do ritmo de vacinação – que atingiu na quinta-feira pela primeira vez cerca de 100 mil doses administradas -, com vista a ter toda a faixa etária acima dos 60 anos de idade vacinada com pelo menos a primeira dose “até ao final de maio ou na terceira semana de maio”, como antecipou em 21 de abril a ministra da Saúde, Marta Temido.

A ‘task force’ responsável pela coordenação do plano de vacinação salientou também o papel do sistema de autoagendamento pela Internet na intensificação da administração de vacinas para o objetivo de 100 mil inoculações diárias, cuja marcação era anteriormente centralizada nos serviços de saúde, nomeadamente Administrações Regionais de Saúde (ARS) e Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES).

“Esta mudança permitiu um incremento muito significativo de agendamentos e a libertação de profissionais de saúde, que se encontravam empenhados no agendamento local, contribuindo de forma muito significativa para o necessário aumento do ritmo de inoculações. Sem esta mudança não seria possível atingir o ritmo de vacinação necessário”, esclareceu a mesma fonte da ‘task force’.

Em 23 de abril entrou em funcionamento o portal destinado ao auto agendamento para a vacinação, que tinha registado, até ao início desta semana, cerca de 206 mil inscrições para a toma da vacina contra a covid-19. Portugal atingiu já um milhão de pessoas com a vacinação completa com a segunda dose ou com a inoculação com a vacina de toma única da Janssen, o que corresponde a mais de 10% da população portuguesa.

Lusa