Ataques terroristas em Bruxelas fazem pelo menos 23 mortos

As autoridades já confirmaram oficialmente que um ataque terrorista esteve na origem das três explosões que abalaram Bruxelas esta manhã. Explosões terão feito pelo menos 23 mortos.

Pelo menos 23 pessoas terão morrido vítimas das três explosões que esta manhã abalaram Bruxelas e que as autoridades já atribuíram a um atentado terrorista. Depois das autoridades hospitalares confirmarem a existência de dez mortos nas explosões do aeroporto, a cadeia de televisão VTM, citada pelo “Guardian”, fala agora de dez vítimas mortais na explosão na estação de metro de Maelbeek, perto das instituições europeias. Os números ainda não são oficiais.

A explosão na estação de metro de Maelbeek aconteceu cerca de uma hora depois de terem sido sentidas duas detonações em Zaventem, o principal aeroporto de Bruxelas.

O nível de alerta terrorista na Bélgica foi elevado para quatro, o máximo da escala. As autoridades estão a pedir às pessoas que permaneçam onde estão e evitem locais públicos.

A rede de metro foi encerrada, assim como todo o sistema de transportes públicos.  O aeroporto, dizem as autoridades, deverá ficar encerrado pelo menos até às 6h00 de amanhã.

Fontes hospitalares, citadas pela Reuters, falam de 13 mortos e 30 feridos em resultado das explosões que pelas 8 horas (7 horas em Lisboa) abalaram o aeroporto.

De acordo com a agência de notícias belga, que cita testemunhas no local, foram ouvidos tiros na zona de partidas do aeroporto internacional de Bruxelas, antes de alguém gritar algo em árabe. Depois disso ouviram-se as explosões.

Imagens do local, veiculadas pelas agências noticiosas, mostram fumo a sair de um dos terminais. De acordo com os media belgas, citados pelo Guardian, existem várias pessoas feridas na zona das partidas.

As ligações de combóio entre o aeroporto e a capital foram suspensas, bem como qualquer tráfego aéreo. As autoridades aeroportuárias, que já confirmaram a existência das duas explosões, estão a pedir que os passageiros não se desloquem para o aeroporto.

Fonte: económico

Foto: conflict news