As associações desportivas do concelho de Cantanhede acabam de receber a segunda tranche dos subsídios atribuídos pela Câmara Municipal para financiar a sua atividade. 60% da verba total de 95.000 euros havia já sido entregue em maio, aquando da assinatura do contrato programa de desenvolvimento desportivo que está na base do apoio camarário neste campo, tendo a transferência de verbas para as entidades beneficiárias ficado regularizada no decurso de uma reunião dos seus responsáveis com o presidente do executivo camarário, João Moura, que esteve acompanhado pela vice-presidente da instituição, Helena Teodósio, e pelo vereador Pedro Cardoso.
Conforme tem acontecido nos últimos anos, o pacote financeiro disponibilizado para o apoio aos agentes desportivos foi repartido com base numa fórmula de cálculo definida de acordo com critérios e objetivos que regulam o programa de cooperação da autarquia com as entidades que têm valências na área do desporto, critérios esses que levam em linha de conta o seu nível de atividade, bem como o número de intervenientes envolvidos, entre outros aspetos.
Assim, a vertente de desenvolvimento da atividade física regular prevê dois tipos de apoio, um para o desporto federado, outro para o não federado. O primeiro é calculado em função de vários fatores, designadamente o número de praticantes de cada associação multiplicado por um valor unitário por atleta, segundo dois escalões (menos de 18 anos/mais de 18 anos), o seu grau de representatividade, de acordo com o nível de competição que disputam, e também do tipo de enquadramento em termos de exigência técnica. No que concerne à atividade física não federada, é tido em conta apenas o número de praticantes com valores diferenciados por escalões etários (menos de 18 anos/mais de 18 anos; menos de 55 anos/mais de 55 anos).
A este propósito, o presidente da Câmara Municipal considera que «o modelo que tem vindo a ser seguido na repartição da verba destinada para esta vertente do fomento do desporto garante transparência, equidade e justiça, pois baseia-se na avaliação da atividade que as associações efetivamente desenvolvem». João Moura lembra que «a autarquia tem uma política de incentivo á prática desportiva que incide noutras variáveis, designadamente o apoio à criação e qualificação da rede de equipamentos adequados para esse fim».
O autarca sublinha que «esta orientação de fundo faz todo o sentido, quer porque reconhecemos ao desporto uma função social determinante na valorização e integração dos cidadãos, particularmente dos mais jovens, quer pelo papel inestimável das associações na promoção da prática desportiva, quer ainda porque temos o dever de apoiar o trabalho e a dedicação dos seus dirigentes a esse processo».