Quando o adversário chama-se Viseu 2001 já se sabe que o espetáculo está garantido!

Os aficionados do Futsal que estiveram na noite deste sábado no Pavilhão de Portomar, o famoso “Cabanão”, não saíram defraudados… nem os que cantaram a vitória, nem os que, resignados, admitiram com fair play que o Viseu foi superior em quase todo o encontro!

Foi, apesar da derrota por 2 x 5, do melhor Domus Nostra que se viu até agora esta época. Com uma marcação exemplar, concentração absoluta e sempre de olhos postos nos contra-ataques, os rapazes de Portomar só não saíram vitoriosos do encontro porque não era um adversário qualquer!

Tanto o Viseu como o Lamas são, até prova em contrário, “de outro campeonato”. Com jogadores acima da média, muito bem treinados por Paulo Fernandes (antigo treinador do Sporting), o Viseu consegue jogar da forma que mais lhe apetece: com muita posse de bola, rotação incrível dos jogadores na quadra e com um rapaz de 24 anos que dá pelo nome de Peixoto, que joga e faz jogar, corre com bola ou sem ela, e que marca golos e dá a marcar!

Só por ele em campo já dava para demonstrar a superioridade desta equipa. Mas, há outros… e isto faz toda a diferença!

O Domus mostrou que está bem vivo. Ao intervalo o resultado era 0x1, tendo a equipa caseira resistido bravamente durante 16 minutos. Na segunda parte o jogo cresceu ainda mais e todos, sem exceção puderam mostrar que o espetáculo chamado Futsal é isso mesmo: alegria, arte, velocidade e golos… bastantes golos!

Fica para a história o resultado. Mas, fica também a realidade nua e crua das palavras do mister Cláudio à reportagem do Mira Online: “Se jogássemos sempre assim, terminávamos o campeonato com duas derrotas, apenas!”. 

E, sabemos todos com quem seriam estas derrotas…

Golos: 

Viseu: Fábio Faria, Russo, Nuças, Peixoto e Buzuku

Domus: Hugo e Mickey (penalti)

Advertências:

Peixoto, Cláudio e Fábrio Rumor (amarelos) e Nilton (GR do Viseu, vermelho direto, por uma agressão irrefletida a um jogador do Domus, que acabou por ditar o segundo golo da equipa da casa: uma pena, ter estragado a sua excelente atuação, no último minuto do encontro)

Arbitragem: De boa qualidade, sem nada influenciar

O “melhor”:

Adeptos fantásticos de um lado e do outro, sempre a puxarem pelos seus jogadores, o coletivo e a entrega dos jogadores do Domus, e – claro – Peixoto, um jogador de eleição que acrescentaria ainda mais qualidade à seleção de Portugal!

O “pior”: 

O ato de Nilton que deslustrou a sua excelente atuação no final da partida, com a agressão aqui já mencionada. Viu-se claramente ser um momento irrefletido que, certamente, irá fazer com que este excelente GR não o repita mais vezes!

Mira Online