Maldição inglesa continua. Chelsea vence FC Porto por 2-0 e relega os ‘dragões’ para a Liga Europa.
O FC Porto despediu-se esta quarta-feira da presente edição da Liga dos Campeões com uma derrota ‘cinzenta’ em Londres diante do Chelsea de José Mourinho por 2-0. A formação comandada por Julen Lopetegui até entrou com vontade de dominar um Chelsea ‘em crise’ nas competições internas, mas um lance infeliz da defesa portista aos 12 minutos deixou cair por terra as aspirações legítimas do FC Porto, que acabou por ser muito penalizado pela ausência de André André e de uma referência no ataque como Aboubakar.
Apesar da derrota em Londres ter ditado a eliminação dos ‘dragões’ na Liga dos Campeões, as verdadeiras causas para este adeus ‘amargo’ do FC Porto da prova milionária encontraram-se na vitória surpreendente do Dínamo Kiev no Estádio do Dragão que colocou os ucranianos a uma vitória dos oitavos-de-final na derradeira jornada do Grupo G.
E acabou por ser em Londres que o pior cenário para o FC Porto começou a construir-se logo aos 12 minutos de jogo com um autogolo de Marcano. O FC Porto entrou no relvado de Stanford Bridge sem Aboubakar na frente de ataque e com Danilo, Imbula e Herrera no meio campo. Brahimi e Corono eram as referências no ataque enquanto que no lado do Chelsea as grandes surpresas foram a inclusão de John Terry na defesa dos ‘blues’ e de Diego Costa a titular com Hazard, Willian e Oscar na linha mais avançada.
Com a boa iniciativa do FC Porto nos instantes iniciais, que culminou com um remate de Brahimi para a defesa de Courtois, a formação de Lopetegui parecia demonstrar vontade de resolver cedo a questão, mas o lance infeliz de Marcano acabou por deixar os portistas em desvantagem numa altura em que o Chelsea nada tinha produzido para justificar o resultado.
E como um mal nunca vem só, as notícias da Ucrânia não eram animadoras para o FC Porto pois o Dínamo de Kiev adiantou-se ao Maccabbi Telavive poucos minutos depois do autogolo de Marcano e assim empurrou o FC Porto para a Liga Europa.
Ao intervalo, o FC Porto não mostrou capacidade para reagir ao golo da desvantagem, apesar do Chelsea ter produzido uma exibição igualmente medíocre e sem a ‘chama’ de quem ainda tem o estatuto de campeão inglês.
No segundo tempo, as duas equipas regressaram dos balneários sem alterações. Logo nos instantes iniciais do tempo complementar Willian criou muito perigo junto à baliza de Iker Casillas com o guarda-redes espanhol a fazer uma defesa apertada. O FC Porto reagiu logo de imediato por Corona, mas Courtois mostrou-se atento. O arranque da segunda parte do jogo parecia mais dinâmico e prometia golos, algo que acabou por acontecer aos 52 minutos por intermédio de Willian. O extremo brasileiro assistido por Hazard surgiu na grande área do FC Porto e com um remate fulminante praticamente sentenciou o destino do FC Porto, que assim ficava a depender do resultado de Kiev.
Julen Lopetegui lançou então Aboubakar para a saída de Imbula, e retirou Maxi Pereira para a entrada de Rúben Neves. A entrada do médio português acabou por ser benéfica para a dinâmica ofensiva do FC Porto com Brahimi a surgir por várias vezes com perigo junto à baliza de Courtois.
No entanto, o resultado em Stanford Bridge manteve-se inalterado até ao apito final, e sem golos israelitas em Kiev não houve milagres que salvassem este FC Porto de Lopetegui, que caiu para a Liga Europa quando tinha tudo para seguir em frente em prova.
Fonte: sapo desporto