ARTUR FRESCO: “Sem obra(s) não existia progresso…”

14.7.2023 –

As Festas de Mira estão à porta e as obras que estão a ser executadas ali, tão perto, não ficarão prontas a tempo e horas. Artur Fresco, Vice-Presidente da Câmara de Mira, que está a acompanhar os desenvolvimentos da empreitada, responde ao Jornal Mira Online, em exclusivo sobre este tema (tão) controverso, por estes dias…

JMO -Tendo em vista a proximidade das Festas de São Tomé e uma “gritante” falta de estacionamentos para um período onde os visitantes da Vila crescem exponencialmente, porque as obras na Rua Óscar Moreira da Silva se encontram em “marcha lenta”? Não seria possível encerrar esses trabalhos atempadamente, para que houvesse mais vagas para estacionamento?

AF – Sem obra(s), não existia progresso, não havia reparação/correção/modernização de equipamentos já existentes. As obras são necessárias! Mas as obras causam sempre algum tipo de transtorno, incomodam, sujam, fazem ruído, alteram a nossa rotina… Tendo sempre em mente o produto final, entendemos que vale a pena passar algum tempo por estes incómodos, na perspetiva de melhorar acessos, tornar os espaços mais agradáveis, melhorar acessibilidades e fornecer melhores condições de vida aos nossos habitantes. No caso específico da obra na Rua Óscar Moreira da Silva, assentar pavê, é um processo mais moroso do que asfaltar, mas pensamos que o resultado final será muito bom. As obras serão suspensas no princípio da próxima semana (terça-feira, dia 18) e a via ficará aberta ao trânsito, para compensar o encerramento da Rua Poeta Francisco Bingre (devido à Festa de S. Tomé). No dia 27, a empresa retomará os trabalhos.

JMO – Onde os moradores dos “prédios amarelos” poderão estacionar as suas viaturas, uma vez que estão a utilizar, até agora, o espaço que será o do recinto das Festas?

AF – O parque de estacionamento junto à EB2 estará aberto e poderão também ser utilizados os lugares de estacionamento em frente ao Centro Cívico.

JMO – Sabendo, de antemão, que as obras iriam conjugar com este período, em nenhum momento foi pensado em deixá-las para o fim do Verão ou para outra altura?

AF – O calendário das obras não fácil de conjugar com o calendário escolar. Estamos num período de férias escolares e, mesmo causando algum transtorno, é sempre preferível pautar pela segurança. Não havendo as habituais entradas e saídas de crianças, torna tudo mais simples e seguro, pelo que entendemos que é o melhor momento para esta intervenção. Estamos otimistas quanto à abertura do próximo ano letivo, que será mais tranquila em termos de fluxo de trânsito automóvel, mais seguro para ciclistas e peões.