António Costa garante que as prioridades estão definidas e que já estão a ser tomadas medidas adequadas para a situação.
O primeiro-ministro esteve reunido com responsáveis das autarquias de Silves, Monchique e Portimão para perceber o ponto de situação após o fogo na região que durou sete dias. Na conferência de imprensa em Monchique, o chefe do Executivo salvaguardou que “a Segurança Social terá quatro linhas de atendimento para apoios” para todo o processo.
Tal como Eduardo Cabrita já havia feito, o primeiro-ministro reiterou a ideia de que é positivo o facto de não ter havido perdas de vida. “O que temos a registar é que felizmente não houve nenhuma perda de vida nem nenhum ferido grave”, frisou, acrescentando que “a prioridade das prioridades é a salvaguarda de um bem inestimável que é a vida humana”.
No mesmo sentido, especificou que “a GNR desempenhou uma missão difícil que lhe estava confiada”, admitindo a possibilidade de alguns exageros.
Apesar de já estarem a ser tomadas medidas, Costa garante que “neste momento é prematuro fazer uma estimativa quanto aos prejuízos”.
Durante a conferência de imprensa, António Costa ressalvou que há prioridades a ter em conta, nomeadamente as pessoas que ficaram desalojadas e, principalmente, aquelas que ainda não conseguiram voltar às habitações devido aos danos causados pelos incêndios.Estão em causa 17 habitações primeiras habitações, 13 em Alferce e as restantes quatro em Monchique.
“O apoio às pessoas que estão desalojadas” e o “apoio à reconstrução das habitações que foram danificadas” serão prioritários e já estão prontos a acontecer.
Também o apoio a animais está na linha de prioridades do Governo, essencialmente a alimentação.
O primeiro-ministro realçou que “será elaborado um programa para o reordenamento económico de Monchique” para ajudar a região a recuperar das enormes perdas, assim como haverá “mecanismos de apoio para as empresas que eventualmente tenham sido afetadas”.
TSF