André Cruz –ou “cenoura”, como ficou conhecido- é um jovem de 22 anos que viu a sua vida mudar quando, aos 16 anos, decidiu participar no programa Ídolos.
O jovem lisboeta participou no programa de talentos da SIC em 2009 mas, infelizmente, foi eliminado na primeira gala em direto. Como o sonho sempre foi maior que tudo o resto, André voltou a tentar a sua sorte e, em 2012, regressou mais forte e com o seu talento muito mais trabalhado, o que lhe permitiu ficar em terceiro lugar no programa.
Nesta entrevista, o “cenoura” conta-nos um bocadinho mais acerca do seu amor pela música, da sua experiência no programa da SIC e fala-nos dos seus projetos futuros.
Como descobriste que tinhas “queda” para a música?
Tudo começou quando os meus pais compraram uma guitarra para a minha irmã como prenda de natal. Tive muita inveja e quis comprar uma também. Desde então nunca mais parei de tocar e cantar.
Que género musical define o tipo de músico que tu és? Quais as tuas referências?
Não tenho um género definido. Gosto de ouvir um pouco de tudo. Vou aprendendo e tirando algumas ideias. Obviamente que tenho certas referências como Ed Sheeran, Jason Mraz, John Mayer, entre outras.
Tiveste a oportunidade de concorrer a duas edições do programa Ídolos. O que guardas dessa experiência?
Guardo certamente muitas memórias das quais nunca me vou esquecer. Algo que nunca mais se vai repetir mas que foi único.
O que é que aprendeste ao longo dessas duas edições em que participaste?
Aprendi muito em ambas.
Na segunda vez que participaste no programa conseguiste o terceiro lugar, o que não aconteceu na primeira vez. O que fizeste durante o tempo em que estiveste “fora do ecrã” para melhorares as tuas prestações?
Durante o tempo que estive fora continuei a trabalhar arduamente. Fizemos uma tour por Portugal, trabalhei para a TMN, Disney Channel e continuei a dar os meus próprios concertos. Fui ganhando experiência enquanto fazia aquilo que mais gosto: cantar.
Em que é que um programa da dimensão do Ídolos mudou o André Cruz a nível pessoal e o André Cruz a nível artístico?
Visto ter participado muito cedo na primeira edição (16 anos) posso afirmar que sofri algumas mudanças significativas. Percebi acima de tudo que a música era algo que eu adorava para além de tudo. Que queria trabalhar na mesma para sempre. O André Cruz a nível pessoal continuou a ser o mesmo. Um puto porreiro, descontraído que por vezes tem muita piada. A nível artístico, o André evoluiu bastante e neste momento encontra-se num patamar profissional completamente diferente.
Mais tarde lançaste o teu primeiro single So Close, So far. Sendo este single um original teu, em que te inspiraste para o escrever? E que mensagem querias transmitir às pessoas quando o escreveste?
Este meu single fala de alguém que quis partir para uma nova aventura. E eu, eventualmente, teria que partir para outra. E assim o fiz.
Que projetos tens para o futuro: Desejas viver somente da música ou gostarias de a conciliar com outro projeto?
A música estará sempre presente. De qualquer das formas, finalizei o meu curso de Comunicação Social. Vou fazer de tudo para poder fazer da música a minha vida. No entanto, sabemos que o mercado está difícil. Se por ventura não conseguir, tenho uma base que me protege e salvaguarda.
Qual é o teu maior sonho a nível musical?
Estar em cima do palco do rock in rio e ter a oportunidade de ver milhares de pessoas a cantar a minha música.
De que forma queres ser visto daqui a 10 anos?
Daqui a 10 anos gostaria de ser reconhecido pelo trabalho árduo que tenho vindo a ter. Um rapaz que não desistiu e que no final teve aquilo que merecia.
Por fim, queres deixar uma mensagem a todos aqueles que te apoiam e que acompanham o teu trabalho?
Aguardai meus amigos. O Cenoura irá chegar!
Por Cátia Sofia Barbosa, aluna de jornalismo da UC