A Ministra da Coesão Social, Ana Abrunhosa, foi a personalidade que cortou a fita, dando início ao maior certame do país na sua categoria.
Sendo, como foi dito nos discursos de abertura, “um evento que mostra a a diversidade e a a riqueza que a Região tem para oferecer”, as palavras mais ouvidas foram “recuperação, resiliência e retorno” num momento em que a sociedade procura voltar a uma “vida normal” pré-pandémica.
A necessidade de serem criadas “condições de captação para os operadores, as empresas e os empresários” e a lembrança de que “o Governo deve apoiar os empresários que têm sobrevivido, mantido postos de trabalho e suportado problemas inesgotáveis – primeiro pela pandemia e agora, pela guerra – que vai deixar marcas por muitos anos” não foram deixadas ao acaso. Ana Abrunhosa leva a António Costa e todo o seu Executivo, recados fortes em forma de pedidos de socorro por parte dos Empresários e políticos locais.
Tendo sido classificada como “certamente, a Expofacic com a maior afluência de sempre”, a trigésima edição foi o mote para uma exaustiva recordação histórica da sua existência, somente interrompida por dois duros anos. Desde a sua fundação até ao momento “praticamente tudo foi mudando ao longo do tempo”, mas sempre na base de “um crescimento sustentado” que se traduz no “atual formato” que tantos bons resultados tem conquistado.
A “força coletiva” está sempre presente num evento que, como afirmou Helena Teodósio, “é a soma do contributo de TODOS os que interviram em todas as edições” e, por esse motivo, tem o papel de “grande divulgador de Cantanhede” no panorama nacional e, mesmo, no internacional.
Helena Teodósio aproveitou o momento para, através de uma apresentação gráfica, dar a conhecer um projeto revitalizador que pretende ser implementado na cidade. Uma transformação total de um enorme espaço territorial, onde, segundo a prórpria autarca, “a ideia é a de termos muitos mais espaços verdes… onde possamos construir uma cidade inteligente e ambiental”. Tendo a convicção de que “a partir de agora a fasquia está colocada mais alta, num nível muito ambicioso” a edil cantanhedense crê que serão encontrados “recursos financeiros” e as “condições técnicas” para que Cantanhede possa dar o salto e transformar-se numa cidade do século XXI onde as preocupações ambientais, por exemplo, sejam ainda mais atacadas em prol de uma coletividade mais humana e amiga de um planeta cada vez mais ocupado e menos cuidado.
Serão onze, os dias, onde a cuiltura, a economia, a gastronomia e outros aspectos estarão na crist da onda numa cidade que muito se orgulha da sua grande feira…
Jornal Mira Online