10.7.2024 –
Está escolhido o consórcio de empresas que vai transformar o IP3 em autoestrada entre Viseu e Coimbra. O concurso será agora analisado pelo Tribunal de Contas, que terá de dar o aval ao investimento de 103 milhões de euros.
A adjudicação da primeira fase da obra de reconversão do IP3 entre Viseu e Coimbra em perfil de autoestrada foi feita na terça-feira. O concurso público tem sofrido diferentes avanços e recuos, nomeadamente na escolha da construtora.
O primeiro classificado tinha sido o consórcio liderado pela empresa portuguesa Teixeira Duarte, que apesar de apresentar uma proposta mais alta, no total de 118 milhões para intervir no troço entre Santa Comba Dão e Viseu, tinha sido escolhida pela Infraestruturas de Portugal para a conclusão do projeto.
No entanto, o agrupamento de empresas, onde além da Teixeira Duarte estão também a Gabriel Couto e a Embeiral, não conseguiu entregar toda a documentação exigida pelo concurso.
A solução foi, agora, adjudicar a obra ao segundo classificado, a espanhola Ferrovial, que trabalhará com mais duas empresas do consórcio. A proposta feita custará à IP 103 milhões de euros.
Até à consignação da obra, que coincide com o início dos trabalhos, demorará o tempo necessário para o Tribunal de Contas analisar o concurso e dar ou não o visto que permite a intervenção.
O concurso foi adjudicado ainda pelo anterior Governo de António Costa e o ministro das Infraestruturas João Galamba chegou a garantir que os trabalhos iriam começar ainda em 2024. Agora, tudo depende do parecer do Tribunal de Contas.
Frederico Correia/Frederico Pinto/SIC Notícias