Aos 11 dias do mês de Maio a associação de dadores de sangue do Concelho de Aveiro (ADASCA) ainda não recebeu da parte do IPST o apoio financeiro previsto na lei, valor respeitante aos resultados obtidos no ano 2016.
Nem a ADASCA e pela informação que nos tem chegado, as restantes associações estão na mesma situação. Ser voluntário nesta causa, cada vez mais espezinhada por quem devia apoiar, é de cancelar todas as actividades, cumprindo assim o ditado popular: “se não há dinheiro, não pode haver vícios”. Importa que a sociedade tenha conhecimento do que se passa.
Em tempos alguns dirigentes associativos foram tratados de Sindicalistas, terroristas de sangue sei lá que mais, por um senhor que passou pelo IPST quiçá por engano.
O IPST e por sua vez os centros regionais de sangue, apelam à colaboração das associações para que não falte sangue nos Stocks, com base no que se está a passar é de mais, surrealista no genuíno sentido da palavra.
Já nem dinheiro para pagar o telefone esta associação tem disponível. O que vamos fazer? Quem nos está a palpar o pulso? Ninguém se compromete com uma informação? Silêncio absoluto.
Quem é dirigente, e nisso tem algum “orgulho” deve dar a cara nos bons e maus momentos, assim eu cumpro com este princípio. O novo presidente do IPST não o faz, está a sair-se mal nesta foto.
Está escrito que a “boca fala do que o coração está cheio”. O meu está a transbordar de indignação e profundo descontentamento.
Da parte do IPST temos uma muralha de silencio, ninguém se compromete com uma informação sobre o que está acontecendo.
Joaquim Carlos
Presidente da Direcção da ADASCA