ACESSO AO ENSINO SUPERIOR TERÁ NOVAS REGRAS

Segundo informação prestada ao Diário Económico, pelo secretário de Estado do Ensino Superior, José Ferreira Gomes, haverá novas regras de acesso ao Ensino Superior, já em 2015.

De acordo com o governante, é importante que exista “alguma diferenciação dos critérios de acesso” a universidades e politécnicos e tal poderá passar por colocar a média de entrada mais baixa nos institutos.

Ainda pelas suas palavras, fica-se a saber que  acontecerão outras medidas “mais relevantes”, mas que serão apenas impostas daqui a três anos, para que os alunos que entram em 2015 no Ensino Secundário se possam preparar.

Nos próximos dias, tais medidas serão colocadas “sobre a mesa” para que possa acontecer um debate com os politécnicos. Mas passam, essencialmente, por uma “diferenciação dos critérios de acesso” entre universidades e institutos

Embora ainda não exista nenhuma decisão, são várias as ideias do Governo. Entre elas, destaca a publicação, está a possibilidade das notas de acesso serem diferentes entre universidades e politécnicos, sendo que nestes últimos seriam mais baixas. “Podíamos exigir, por exemplo, 14 a Matemática e Física a quem quisesse entrar em alguns cursos universitários. E podíamos exigir só 10 a quem quisesse entrar em politécnicos”, explicou José Ferreira Gomes..

Em 2015 poderá ainda ser possível alterar os exames específicos que servem como provas de acesso. O governante pretende que seja permitida a “entrada com Matemática B para cursos que entendamos que a Matemática é relevante, mas que não é tão importante” para que seja exigida a prova de Matemática A, uma das mais difíceis para os alunos do Secundário.

Além disso, no próximo ano poderá ser também implementada uma medida apresentada em abril pelos politécnicos e que pretende que cada instituição tenha a liberdade de decidir o peso do exame nacional na nota de candidatura do aluno, para que o estudante possa concorrer à mesma licenciatura com notas diferentes e consoante a instituição.

Ao Diário Económico, José Ferreira Gomes frisou ainda que as universidades e institutos politécnicos “são dois sistemas diferentes e têm objetivos diferentes. Há que fazer a diferenciação que nem sempre é visível pela sociedade”.

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