Foram assinados, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Mira, os Protocolos referentes ao Orçamento Participativo de 2014.

Tanto o Presidente Raul Almeida, como todos os outros intervenientes lembraram que somente agora foi possível fazê-lo devido a questões burocráticas que impediram a sua realização mais cedo. Mas, cada um à sua maneira, disse “compreender que as coisas não acontecem de uma hora para a outra”, como foi dito pelo Padre Jerónimo.

Este e o Presidente da Junta de Mira, Artur Fresco, estiveram ali em representação do projeto do Centro Paroquial de Mira, que foi um dos dois contemplados deste Orçamento Participativo, a par com o Parque Intergeracional que será construído no Seixo. Por este projeto, para além do Presidente da Junta, Tiago Cruz, também estiveram presentes Luís Rocha e sua equipa.

Raul Almeida fez questão de recordar que este espaço que será construído no extremo norte do Concelho, servirá não somente para a população local, como também para os restantes mirenses. Lamentando que a “Associação Nacional de Municípios tenha as torneiras fechadas, embora já se fale em haver novos investimentos”, o autarca congratulou-se com estas duas novas realidades em matéria de equipamentos sociais, que acontecerão a seu tempo.

Mais demorada será a conclusão do Centro Paroquial de Mira que terá de “nascer totalmente de raiz, desde o projeto em si, até a sua conclusão final”. Por outro lado, o que acontecerá no Seixo, a construção do Parque, é fruto – segundo as palavras de Luís Rocha – de “uma enorme participação da população e de interação entre todas as entidades envolvidas”. 

Afirmando – e sendo corroborado por Tiago Cruz – que a ideia é a de as pessoas possam ter um envelhecimento ativo, para além de haver uma geração nova que usufruirá do espaço da mesma forma”, este deixou a certeza de que o espaço poderá ser utilizado por todos os que dele necessitem, desde os 4… aos 90 anos!

Já Artur Fresco preferiu centrar suas palavras na constatação de que “apareceram projetos muito interessantes, mas é importante lembrar que a mobilização para que estes sejam votados deve partir de quem os apresenta!”

Por fim, Raul Almeida quis deixar clara a mensagem de que “neste momento a Câmara Municipal tem um verdadeiro manual de boas ideias, saídas deste Orçamento Participativo… e isto é muito importante para toda a comunidade!”

Aí estão os projetos vencedores. Serão usufruídos por quem deles necessitar, mas foram votados por muitos outros que, desinteressadamente, colocaram o bem-comum em primeiro lugar, na hora de registar o seu voto.

Um excelente ato de Democracia pura!

Francisco Ferra