28.3.2023 –
Ao que a SIC apurou, uma das duas vítimas mortais do ataque é sobrinha de Nazim Ahmad, líder da comunidade ismaelita em Portugal. Ambas as vítimas, mulheres, trabalhavam no Centro Ismaili de Lisboa.
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MAI: “Suspeito não tinha qualquer sinalização”
O suspeito foi “recolocado em Portugal ao abrigo da cooperação europeia” e sobre ele “não havia qualquer sinalização”, revelou o ministro da Administração Interna (MAI).
José Luís Carneiro falou de um “cidadão com uma vida tranquila, que beneficiava de apoios da comunidade, [nomeadamente] alimentar” e quer ele quer as “crianças menores estavam todos em profunda consternação com a comunidade”.
A política de portas abertas sem qualquer controlo deu nisto. O sangue destas vítimas é responsabilidade do criminoso afegão, mas está nas mãos do governo de António Costa.
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Elisa Ferreira “perplexa e consternada”
Perplexa e consternada com o ataque que vitimou esta manhã duas pessoas no Centro Ismaelita em Lisboa. O meu sincero pesar e solidariedade para com as famílias das vítimas e a toda a comunidade ismaelita que desenvolve um trabalho meritório de cariz social e humanitário.
- A coordenadora do BE, Catarina Martins, foi das primeiras a reagir ao ataque e a condenar “o duplo assassinato no Centro Ismaelita de Lisboa”, que tem “um trabalho imprescindível no acolhimento a refugiados”, enviando condolências às famílias e a toda a comunidade ismaelita.
“Ainda perplexos com a notícia, condenamos veementemente o duplo assassinato ocorrido hoje no Centro Ismaelita de Lisboa, que desenvolve um trabalho imprescindível no acolhimento a refugiados”, referiu Catarina Martins numa publicação na rede social Twitter.
- O deputado único do Livre, Rui Tavares, disse estar “de alma e coração com a comunidade ismaelita portuguesa e com o Centro Ismaili de Lisboa”
De alma e coração com a comunidade ismaelita portuguesa e com o Centro Ismaili de Lisboa, que há décadas desenvolve um trabalho ímpar humanitário, social e filantrópico. Estamos solidários com os nossos amigos, vizinhos e concidadãos para o que for necessário no apoio às vítimas.
- A deputada do PAN, Inês Sousa Real, através do Twitter, disse estar profundamente consternada e mostrou-se solidária com as famílias das vítimas.
Não posso deixar de expressar a minha solidariedade e pesar à famílias das vítimas do ataque de hoje e à Comunidade Ismaelita. Ainda não sabermos as motivações do ataque ocorrido e que nos deixa profundamente consternados.
- O líder do PSD, Luís Montenegro, condenou o “crime hediondo que a justiça deve punir exemplarmente” e deixou uma mensagem de “solidariedade e pesar às famílias das vítimas”.
“O ataque desta manhã é um crime hediondo que a justiça deve punir exemplarmente. Manifesto a minha solidariedade e pesar às famílias das vítimas e ao Centro Ismaili de Lisboa. Cumprimento a PSP pela rápida e eficaz intervenção.”
- O líder da Iniciativa Liberal, Rui Rocha, caracteriza o ataque como um “ato chocante que merece uma profunda condenação”.
“Foi com profunda tristeza que soube do ataque fatal ocorrido hoje em Lisboa, um ato chocante que merece uma profunda condenação. Aos familiares e amigos das vítimas presto as minhas condolências.”
- O presidente do CDS, Nuno Melo, afirma que o crime no Centro Ismaili é “gravíssimo”, acrescentando que se trata ato “movido a ódio” e que não tem lugar em “nações civilizadas”. Através do Twitter acrescentou ainda que espera que o crime seja “exemplarmente condenado pelo Estado”.
“Um crime gravíssimo, movido a ódio, sem lugar em nações civilizadas, com características raramente vistas em Portugal e que tem de ser exemplarmente condenado pelo Estado.”
- A ministra dos Assuntos Parlamentares manifestou-se solidária com a comunidade ismaelita, na sequência do ataque, e saudou a “pronta atuação das forças de segurança”.
Numa mensagem publicada na rede social Twitter, Ana Catarina Mendes disse ter recebido a notícia “com choque” e acrescentou:
“Exprimo toda a minha solidariedade com as famílias das vítimas e a comunidade, e saúdo a pronta atuação das forças de segurança”.
- O presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, também se manifestou mostrando “grande tristeza” com a notícia deste “crime hediondo no seio da comunidade Ismaelita lisboeta”.
“Foi com grande tristeza que recebemos a notícia do crime hediondo no seio da comunidade Ismaelita lisboeta. Os meus sentimentos às famílias e a esta nossa comunidade tão importante para a cidade.”
- O primeiro-ministro, António Costa, afirma que ainda é “prematuro” retirar conclusões sobre o ataque ao Centro Ismaili de Lisboa, mas “tudo indica que foi um ato isolado”.
- O Presidente da República apresentou ao Representante do Imamat Ismaili em Lisboa, Nazim Ahmad, sinceros pêsames pelo ato criminoso ocorrido, solicitando que os transmitisse também ao Príncipe Aga Kahn e às famílias das vítimas.
SIC Notícias / Mariana Teófilo da Cruz