A tomada de posse de Joe Biden, esta quarta-feira, vai ser diferente de todas as anteriores. Muitas tradições mantém-se, mas muita coisa muda. Apenas cerca de mil convidados em vez das habituais duzentas mil pessoas que assistem à cerimónia e uma segurança apertadíssima.
A pandemia, por um lado, e o medo da repetição da violência a que se assistiu no dia 6, com a invasão do capitólio, faz com que tudo este ano seja diferente.
Na Alameda do Capitólio, milhares de bandeiras dos Estados Unidos foram espalhadas onde antes costumava ficar o público. Representam os mais de 400 mil norte-americanos que já morreram vítimas da Covid-19. Washington está praticamente em confinamento, à medida que se ultimam os preparativos.
Os reforços de segurança chegam de lugares como Nova Iorque. A polícia nova-iorquina mandou 200 agentes para participar nas operações.
This morning, 200 of your officers begin their journey down to the U.S. Capitol, to represent the NYPD and assist with security for Wednesday’s Presidential Inauguration. pic.twitter.com/BL2nKjJlC1
— NYPD NEWS (@NYPDnews) January 18, 2021
A invasão do dia 6 é um cenário que ninguém quer ver repetido. Um novo vídeo, publicado pela revista New Yorker, mostra novos pormenores dos acontecimentos, com os manifestantes a vasculhar as secretárias de congressistas e a fotografar documentos.
Cerca de 25 mil membros da guarda nacional vão ser a espinha dorsal do dispositivo de segurança acionado. O FBI emitiu um alerta de ameaça interna, que obriga a atenção redobrada. Todos os 50 estados estão em alerta para possíveis protestos violentos.
Longe de Washington vai estar Donald Trump, primeiro presidente em mais de um século a não assistir à cerimónia de posse do sucessor. Trump e a mulher Melania vão estar na Florida, a tratar da mudança para a nova residência permanente do casal, na estância de Mar-a-Lago.
A Farewell Message from First Lady Melania Trump pic.twitter.com/WfG1zg2mt4
— Melania Trump (@FLOTUS) January 18, 2021
Euronews
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