Sem visitas pascais, a Diocese de Coimbra está preocupada com a quebra das receitas

A Diocese de Coimbra manifestou-se hoje preocupada com a quebra nos rendimentos das paróquias devido à pandemia da covid-19, realçando que a não realização das visitas pascais agravou as dificuldades financeiras.

Por ocasião das festividades da Páscoa, canceladas ou pelo menos restringidas desta vez, em cumprimento do estado de emergência, “a generalidade das pessoas contribuem” com donativos para as estruturas locais da Igreja Católica, salientou à agência Lusa o vigário geral da Diocese, Pedro Miranda.

“É natural que haja alguma preocupação neste campo”, declarou.

Também em Coimbra, segundo Pedro Miranda, as restrições aplicadas pelo Governo para combater a propagação do novo coronavírus resultaram numa “quebra grande” nas doações dos crentes.

“O que mais pesou nesta quebra foi a não realização da visita pascal”, uma importante fonte de rendimento “para um grande número de paróquias”, sublinhou.

Esta receita, contudo, tem “um peso muito maior nas paróquias rurais”, ressalvou.

O mesmo responsável disse não ter conhecimento, na região, de situações que se inscrevam no regime do ‘lay-off’ ou equiparadas, para sacerdotes ou funcionários.

“Na Diocese de Coimbra, há um número relativamente pequeno de paróquias que tenham funcionários, além dos padres”, segundo o vigário geral.

Lusa