Príncipe Carlos com teste positivo para infeção por covid-19

O Príncipe Carlos, filho de Isabel II, testou positivo para infeção por coronavírus.

O príncipe tem sintomas ligeiros, mas “de resto permanece de boa saúde”, informou um porta-voz de Clarence House, citado pelo The Guardian.

A duquesa da Cornualha, Camila, esposa de Carlos, também foi testada e não tem o novo coronavírus, covid-19, adiantou a mesma fonte.

O casal está em auto-isolamento na sua casa na Escócia.

“Os testes foram realizados pelo NHS [Serviço Nacional de Saúde] em Aberdeenshire porque cumpriam os critérios exigidos para o teste. Não é possível determinar por quem o príncipe foi infetado pelo vírus devido ao elevado número de compromissos em que ele participou como parte do seu cargo público nas últimas semanas”, acrescentou o porta-voz.

O príncipe Carlos, de 71 anos, é o próximo na linha de sucessão o trono britânico e integra o grupo de risco a quem o Governo solicitou que se resguardasse em isolamento por 12 semanas.

Desde a semana passada que a Rainha Isabel II, de Inglaterra, deixou o palácio de Buckingham, em Londres, e está instalada no Castelo de Windsor como medida de precaução devido à pandemia de covid-19.

A monarca, de 93 anos, e o marido, príncipe Filipe, de 98 anos, mudaram-se para o castelo, situado a 32 quilómetros de Londres, uma semana mais cedo do que o habitual por altura da Páscoa, por conselho das autoridades de saúde e do Governo britânico.

Os compromissos previstos para as próximas semanas já tinham sido adiados ou cancelados por “precaução” e por “razões práticas nas atuais circunstâncias”, e Isabel II tem usado videoconferência se manter em contacto com a família e para a reunião semanal com o primeiro-ministro, Boris Johnson.

As festas de primavera que a Rainha acolhe por esta altura, e nas quais participam milhares de pessoas, também foram adiadas e outros eventos futuros – como as comemorações do final da II Guerra Mundial na Europa e uma visita estatal do Imperador Naruhito, do Japão – estão em dúvida.

O Governo de Boris Johnson recomendou à população mais vulnerável, em particular àqueles com mais de 70 anos, que evitassem “contactos não essenciais” com outras pessoas nas próximas 12 semanas, para atrasar a proliferação do novo coronavírus

Madremedia.