Presidente da CMC destaca valores humanistas e universalistas de Coimbra Património da Humanidade

O presidente da Câmara Municipal de Coimbra (CMC), Manuel Machado, afirmou à agência LUSA que a classificação de Coimbra como Património Mundial da Humanidade é o reconhecimento, “à escala do planeta, dos valores humanistas e universalistas” que são “a marca identitária” da cidade.  A distinção da Universidade de Coimbra, da Alta e da Rua da Sofia, que despertou “um sentimento de júbilo responsável”, diz respeito ao património edificado, mas também à “dimensão imaterial” da cidade, “reconhecidamente construtora e difusora, durante séculos, da língua e cultura portuguesas”, argumentou o presidente da CMC, em declarações à agência noticiosa.

Manuel Machado considera, ainda, que a classificação da Universidade, Alta e Sofia como Património Mundial da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) também afirma Coimbra, com “uma intensidade e uma visibilidade nunca antes” registada a nível internacional, como “uma cidade central para a ciência e para a cultura europeias”, sustentou. Uma afirmação de uma centralidade que é, sem dúvida, resultado da sua história patrimonial, artística, científica e cultural, considera Manuel Machado. O autarca considera ainda que isso é mérito dos “atuais produtores de cultura, de ciência, de arte, de inovação, de espetáculos que atuam na cidade de hoje”, na “grande e notável urbe do estudo, do conhecimento e da produção cultural dos nossos dias”.

Manuel Machado lembra que, nestes anos, Coimbra “ganhou muitos mais turistas”, a sua programação cultural deu “um salto quantitativo e qualitativo enorme”, a reabilitação urbana avançou, com passos que “nunca tinham sido dados antes”, e o espaço público melhorou. O balanço destes cinco anos, que “é positivo”, deve ser feito “não como mero exercício de auto-comprazimento, mas como rampa de lançamento para o próximo desafio, muito sério, que se coloca a Coimbra”, que é a sua candidatura a Capital Europeia da Cultura 2027, conclui Manuel Machado, em declarações à Lusa.

Lusa