PAN veio às Cochadas e não gostou do cheiro e nem do que viu…

Uma delegação do PAN – Pessoas, Animais e Natureza – comandada por Francisco Guerreiro, candidato a Eurodeputado às Eleições Europeias, esteve a presenciar in loco a situação das descargas nas Cochadas.

Acompanhado pelo cicerone Rogério Guímaro, Francisco Guerreiro e seus pares foram colocados a par de toda a complexa situação referente ao problema que este conhecido empresário mirense tem enfrentado desde 2016. Um problema onde, aparentemente, não se consegue vislumbrar um final a breve trecho.

Tendo presenciado aquilo que foi classificado como “uma situação calamitosa”, a delegação do PAN disponibilizou-se para “conjuntamente com as outras forças políticas na Assembleia da República, tentar reverter esta situação”. 

Quando questionado sobre se seria “possível, com um só Deputado na AR, encontrar apoios para que a situação seja atacada de frente”, Francisco Guerreiro afirmou que “o trabalho, desde a primeira hora no Parlamento, tem sido este: o de conjugar forças com outros grupos que apoiem as nossas causas” admitindo, porém, que “nem sempre conseguimos… mas, um só Deputado tem conseguido fazer barulho…”.

Tendo sido informado de que “todas as entidades ligadas ao meio ambiente estão informadas a par e passo e também os mais altos cargos da nação” – Presidente da República, incluído – o candidato ao Parlamento Europeu afirmou não ter dúvidas de que, “o que se passa, aqui, é um verdadeiro crime ambiental”, dadas as constantes descargas que são efetuadas num local onde, inclusive, existem animais a pastar e a beber água contaminada. “Há responsabilidade, evidentemente” – continuou Francisco Guerreiro“desde o próprio Estado até aos que deixam isso acontecer”, demonstrando ter ficado bastante preocupado com uma situação que envolve “um verdadeiro e enorme problema de saúde pública”.

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O candidato ao Parlamento Europeu disse ter a certeza de que “estes danos constantes e evitáveis” podem – e devem – ser travados. “Basta estar aqui e é possível detetar, pelo cheiro, que algo de enorme gravidade está a acontecer”referiu.

Rogério Guímaro deu conta de que, para ele, “é estranhíssimo que nenhuma das Câmaras Municipais a quem enderecei uma carta a dar conta da gravidade que se passa nesta região, tenha sequer respondido”, numa alusão clara de que considera “para além do evidente problema ambiental”, que este é, também ele, um problema político, “que a muito poucos interessa resolver” para, finalizando, deixar claro que está a ser colocado em segundo plano o ambiente e a saúde de alguns milhares de habitantes da região, por conta de “interesses meramente economicistas”

Jornal Mira Online