OPINIÃO QUE CONTA: “Hasteamento da Bandeira Portuguesa” (Rufino Leitão Neto)

O hasteamento da Bandeira Nacional Portuguesa, é considerado uma prática de cidadania e patriotismo, cuja existência de regulamento próprio está decretado e promulgado oficialmente, pelos poderes institucionais, dado ao simbolismo de tão honrada atitude, do hastear. Deverá ser hasteada nos mastros, pelo menos, aos domingos, feriados e em outros dias, ou a meia haste em que tal seja decretado pelas autoridades competentes.

Bandeiras distintivas de entidades do Estado, usam uma variante da Bandeira de Portugal, como distintivo pessoal ou coletivo. Estas bandeiras são hasteadas em edifícios, automóveis, aeronaves, embarcações ou outros locais onde se encontram os altos magistrados ou os representantes dos respetivos órgãos. Nas instituições públicas ou privadas, quartéis, tribunais, escolas, hospitais, etc e em todos edifícios ativos do Estado, autárquico e demais organizações que simbolize a soberania da República Portuguesa. Neste contexto poder-se-á incluir a cidadania por quem tem
a responsabilidade e a tarefa de desempenho do hasteamento, ou no seu uso, como do regulamento decretado e promulgado.

Patriotismo é um sentimento de amor e respeito à Pátria e aos seus símbolos, tais como a Bandeira, o Hino Nacional, etc…, são atitudes de devoção, que sentimos principalmente nas comemorações de datas cívicas, comemoração da Proclamação da República, Domingos, Feriados e Dias de Santos instituídos, etc…

Defende-se a tese de que “esquecemo-nos frequentemente de ligar cidadania a patriotismo, vocábulos que deveriam andar sempre juntos …”. Por esta abordagem, o patriotismo reúne sob a sua definição um valor político e principalmente de senso de justiça. Assim ser patriota é sentir ardor com as coisas que fazem bem ao nosso país, e indignar-se com todos os atos que denigram a sua imagem. Ser Patriota é defender os interesses do seu país, respeitar e proteger os seus símbolos e trabalhar pela construção de um país melhor, de uma sociedade mais justa.

Após este pequeno contexto, acima referenciado, constato que em muitas repartições acima referidas e em outras obrigacionais, não servem o patriotismo e a cidadania, por razões desconhecidas, não procedendo ao
hasteamento da Bandeira Nacional, até mesmo a meia haste, quando deliberada, significando um falso patriotismo da soberania republicana, desiludindo assim uma obrigatoriedade que se deveria conter na satisfação e honra portuguesa e de ser português.

Rufino Leitão neto