OPINIÃO QUE CONTA: “A cura da doença” (Rufino Leião Neto)

“Muito se tem criticado, falado, escrito, enfim, uma série de ilações tiradas dos temas, como a educação, o desemprego, a economia, mas é sem dúvida a SAÚDE, que trás sempre grandes complicações e dificuldades, principalmente na presente data, a todos aqueles que se debatem na esperança e tentativas , por vezes não compreendidas, de dar ao cidadão, mais qualidade de vida e a cura da doença que transporta, não fosse a causadora a presente pandemia da covid-19

Atualmente a SAÚDE, requere sem dúvida todo o empenho técnico e científico, assim como a principal cooperação do cidadão comum, para o combate a esta pandemia, mas que conclusões tiradas e criticadas, perfazem uma falta de planeamento eficaz, no combate por quem com responsabilidades no decurso, registando-se a falta de recursos humanos, suportes físicos de material, as infraestruturas, organização suplementar, toda uma série de circunstâncias de vazio existentes para uma rentabilização sequencial não só para o covid-19, menosprezando-se como é evidente e vergonhoso, os pacientes com outras patologias mesmo urgentes que sejam.

É preciso também utilizar os mais sofisticados meios científicos existentes e partilhados e ao alcance dos que sabem bem desempenhar as funções humanitárias, de forma a responder às mais variadas situações diminuindo as grandes listas de espera e o desespero constante que se acumulam e não como alguns políticos iluminadosservindo de papagaios e tacanhos, tentam fazer crer que a sabedoria está do seu lado.

É contudo e fundamental também incentivar e promover algo referente à humanização de todos os serviços possíveis e a todos os níveis, entrando numa perspetiva do bom sentido de servir o próximo, cujo profissionalismo que diretamente defendem a saúde e que por vezes tão mal tratados por ideologias políticas, quando nesta pandemia, se ouvem uns discursos por vezes emocionais mas cheios de vazio, que nada servem por razões já citadas, estes profissionais da saúde não devidamente valorizados como merecem e que deveriam serem considerados pela tutela.

A SAÚDE, é um tema verdadeiramente complexo, de estudo, de crítica, de julgar, da discussão pública, cujo próprio cidadão comum, tem bem firme o sentido do querer, havendo sempre quem concorde com o sistema em vigor e quem queira fazer muito melhor e bem, havendo sempre como é óbvio, quem falhe que não devia e volte a ser criticado.
Só quando a SAUDE for devidamente analisada, num contexto global de uma política analítica social e profissional, considerando todas as conclusões julgadas ao alcance de todos os cidadãos e peritos em matéria da SAÚDE, poder-se-á ter então, um sistema mais ou menos perfeito, não fundamentado na finalidade do possível e melhor bem servir a SAÚDE, que na presente data, é atravessada por esta terrível pandemia que tudo põe em causa, desde a saúde à economia mundial e por falta de liderança.

Cabe naturalmente a cada um de nós, tratar da nossa SAÚDE, pois ela começa precisamente em nós e em casa, sendo nós cidadãos, os médicos de nós próprios, pois conhecemos o nosso corpo e as suas reações, as fraquezas, podendo por vezes evitar algum mal menor, embora haja sempre o recurso ao médico.

Assim, devemos ser pacientes com toda a dor do sofrimento devendo participar em forma ativa e cumpridora, denunciando algumas anomalias julgadas inconvenientes ao bem servir e tratar à causa da SAÚDE, no cumprimento do dever das mais elementares regras, apresentando sugestões convenientes e objetivas de uma SAUDE esperançada para todo o cidadão e para que a cura se torne uma realidade, esmagando no mais curto espaço de tempo a sua opositora que é a doença.

Sejamos operacionais em favor da SAÚDE, tendo nós próprios convicções fortes de tornar melhor a SAUDE, com a cura da doença.”

Fernando Rufino Leitão Neto