Obras de Reconversão do mercado de Mira já tiveram início

O Tribunal de Contas (TdC) deu luz verde à empreitada de reconversão das instalações devolutas do Mercado Municipal de Mira, com um investimento de 780 mil euros. Na sequência desse visto já tiveram início as obras.

A empreitada, que será financiada em 85 por cento por fundos comunitários, prevê a construção de um auditório com 270 lugares, para conferências e espetáculos, equipamento até agora inexistente no Concelho de Mira.

“É uma obra que resolve um problema antigo e que permite dotar o Concelho de um equipamento que já fazia falta”, diz o autarca, revelando que as obras começaram logo que a Câmara obteve o visto do TdC, devendo prolongar-se por dois anos, de acordo com o caderno de encargos.

A decisão de avançar com a reconversão foi tomada pelo atual executivo municipal em outubro de 2018 e tem por objetivo “recuperar o edifício abandonado de forma a estabelecer condições necessárias para se dar uma nova vida ao espaço”, que fica no prolongamento da escola, das piscinas municipais, sede dos bombeiros e quartel da GNR.

Raul Almeida refere que “a nova dinâmica pretendida para o edifício” passa pelo funcionamento em horário alargado e com uma grande diversidade de serviços, que atraia os mais variados públicos.

“O edifício existente, em forma de ‘U’, é constituído por três volumes abertos, dotando o espaço de um grande pátio interior. Prevê-se um espaço multiusos, constituído por três edifícios, dois deles já existentes e outro novo que acolhe um auditório com 270 lugares, composto por uma bancada/plateia retrátil, como complemento dos eventos/atividades realizadas no complexo, sendo esta bancada retrátil, numa das paredes da sala, esta tem a polivalência de ter mais do que uma função adequando-se aos vários acontecimentos (e.g. conferências e/ou eventos)”, refere o projeto aprovado na câmara.

Raul Almeida garante que “os principais objetivos desta recuperação passam por transformar o espaço num ponto de encontro e de convívio privilegiado para os utentes, gerando uma nova centralidade”.