O homem dos afetos esteve em Mira…

Quem pensou que ele só iria dar um pequeno passeio pelo Polo I da Zona Industrial de Mira, enganou-se… e, muito!

Marcelo Rebelo de Sousa esteve ali, sim…em duas empresas que tiveram enormes prejuízos com o incêndio, mas também foi aos Bombeiros Voluntários de Mira, ao Casal de São Tomé, em uma estufa que também teve muitas perdas, à uma residência ardida na Corujeira, à outra empresa localizada junto ao Mira Center e, terminou sua passagem pelo próprio Edifício da antiga Incubadora (o Mira Center).

Sempre com um sorriso estampado no rosto, sempre disposto a dar beijos e abraços, sempre pronto a sair em fotografias mas, principalmente, sempre com uma palavra de incentivo e com uma mensagem positiva para quem o ouvia.

Marcelo Rebelo de Sousa viu lágrimas caírem à sua frente, mas não deixou de enxuga-las. Teve gestos de amparo ao povo que muito sofreu ainda há três semanas. Teve palavras bem mais que circunstanciais para com os Bombeiros, enaltecendo-lhes a coragem e a disponibilidade. Teve sempre à sua frente a tragédia que lhe foi relatada pelo Presidente da Câmara Municipal, Raul Almeida, por empresários e pelas pessoas do povo, mas jamais deixou de dar um apoio moral e um olhar como quem realmente estava a escutar o que lhe transmitiam.

Dezenas de jovens tiraram fotografias com ele… e, não só! Afinal, quem resiste a um “pode vir sem problemas”? Ele, Marcelo Rebelo de Sousa, traz à sociedade a imagem que a sociedade espera de um representante seu: não é distante – pelo contrário – não tem ar de quem é superior – coloca-se no mesmo patamar das pessoas que estão à sua frente de uma forma tão natural, que todos percebem que ele é mesmo assim.

Marcelo esteve quatro horas em Mira e, em nenhum momento demonstrou que estava distante das pessoas e dos problemas que elas lhe apresentavam. Esteve sempre atento a tudo e a todos e, recebeu – em troca – um banho de multidão porque há muito que ele a cativou…

Os problemas não são resolvidos com palavras ternas, abraços, afagos e fotos. Mas, saber que alguém é capaz de dar uma palavra de alento em tamanha má hora, é, sem dúvidas nenhumas, o primeiro passo para que tudo volte a ser como era antes da tragédia…

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