Município de Cantanhede coopera no âmbito da Escola Ciência Viva

Projeto envolve Universidade de Coimbra e os Agrupamentos de Escolas

A Câmara Municipal de Cantanhede, o Agrupamento de Escolas Gândara-Mar, o Agrupamento de Escolas Lima-de-Faria e o Agrupamento de Escolas Marquês de Marialva estão envolvidos num projeto de cooperação que visa assegurar o funcionamento da Escola Ciência Viva na Universidade de Coimbra, no âmbito de um protocolo que envolve também a Ciência Viva – Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica.

O acordo foi assinado em 23 de novembro último, pela presidente da autarquia cantanhedense, Helena Teodósio, pelo Vice-Reitor da Universidade de Coimbra e Diretor do Instituto de Investigação Interdisciplinar da Universidade de Coimbra, Amílcar Falcão, pela presidente da Ciência Viva, Rosalia Vargas, e pelos representantes das outras entidades subscritoras, no decurso da celebração do 10º aniversário do Rómulo – Centro Ciência Viva da Universidade de Coimbra, com a presença do Reitor desta instituição de ensino superior, João Gabriel Silva.

Nos termos das condições gerais de cooperação estabelecidas, o IIIUC – Instituto de Investigação Interdisciplinar da Universidade de Coimbra, através do RÓMULO, apoiará o desenvolvimento das atividades educativas dos Agrupamentos de Escolas da Cidade de Cantanhede, proporcionando aos alunos do 4.º ano do 1.º CEB a frequência na Escola Ciência Viva e o suporte de todos os recursos técnicos e humanos a esta associados”.

De acordo com “o definido na Carta de Princípios da Rede de Escolas Ciência Viva”, cabe ao IIIUC “proporcionar às turmas do 1.º CEB de cada um dos Agrupamentos atividades de aprendizagem na Escola Ciência Viva” e cooperar “nas áreas da formação de professores e de desenvolvimento de projetos educativos convergentes com o objeto e a missão da Ciência Viva”. A esta compete acompanhar e apoiar o programa e as atividades previstas, “de forma a garantir processos de melhoria contínua, assegurar o intercâmbio e partilha de recursos e conhecimentos entre as entidades que integram a rede de escolas do projeto, cooperar nas respetivas áreas de atividade e dar apoio de candidaturas a programas de financiamento de âmbito nacional e europeu.

Por seu lado, o Município de Cantanhede assume a obrigação de colaborar no sentido de proporcionar às crianças os meios adequados para um maior e melhor usufruto dos recursos educativos e das atividades disponibilizadas pela Escola Ciência Viva” e “assegurar o transporte escolar e as refeições de todos os alunos envolvidos no projeto, garantindo a sua deslocação entre a escola do Agrupamento e a Escola Ciência Viva”, bem como “estabelecer com as entidades envolvidas formas de cooperação que permitam identificar outras medidas concretas de envolvimento de professores e alunos com vista à melhoria da educação e cultura científicas”.

Conforme consta no protocolo, durante o período de frequência da Escola Ciência Viva, os alunos, professores e demais funcionários dos Agrupamentos de Escolas do Concelho de Cantanhede “respondem, para todos os efeitos, administrativos, legais e disciplinares, às respetivas direções”, cabendo às escolas “todos os deveres, competências e responsabilidades legais que lhe pertencem enquanto estabelecimento de ensino da rede pública”.