Jeropiga “A Casta da Amizade” premiou os melhores néctares da Freguesia de Tentúgal

No dia 4 de fevereiro, o salão do Grupo Cénico e Amador da Portela foi o palco da 2ª edição do Concurso de Jeropiga da Freguesia de Tentúgal, organizado pelo grupo Jeropiga “A Casta da Amizade” – constituído por Paula Buco, Lúcia Rossa, Judite Santos, Áurea Alexandra, Isabel Cavaco, Dolores Varela e Soledade Espírito Santo.

Com palavras de agradecimento às entidades e instituições pelo apoio e colaboração na organização do evento, Paula Buco, em representação d’A Casta da Amizade, fez também uma referência especial aos produtores e ao grupo de enólogos composto por Manuel Jorge, José Reis e Miguel Faria que, pela primeira vez, analisou as 16 jeropigas a concurso.

“Os enólogos deixaram uma recomendação a todos os produtores para usarem aguardente vínica, mesmo que misturada com aguardente bagaceira em percentagens adequadas”, reforçou.

Presente no evento, o adjunto do Presidente da Câmara Municipal, Rui Santos, acompanhado do vereador Décio Matias, do presidente da Junta de Freguesia de Tentúgal, Raul Leitão, saudou a iniciativa e frisou: “Parabéns às mulheres d’A Casta da Amizade por estarem na vanguarda e por conseguiram fazer uma festa que faz ver aos homens”.

Aludindo ao questionário distribuído no início do almoço sobre se o concurso deveria ter uma periodicidade anual ou bienal, Rui Santos, com algum humor à mistura, reforçou: “A qualidade da organização é notória e, por isso, o desafio seria fazer o concurso duas vezes por ano”.

Depois da entrega de lembranças e certificados de participação aos 16 produtores da freguesia – Morraçã (1), Portela (13), Póvoa de Santa Cristina (1) e Tentúgal (1) –, a organização revelou os três primeiros classificados: 1º Mário Domingues Matias, 2º Aquiles Varela do Espírito Santo, e, em 3º, Armando Mendes Matias.

Surpreendido com a vitória, Mário Domingues Matias, divertido, referiu: “Não existem segredos para fazer uma boa jeropiga. Usei aguardente, açúcar amarelo e sumo de uva morangueira”.

No final, as dezenas de convivas, à semelhança da anterior edição, foram desafiados provar as jeropigas que estiveram a concurso e a validar, ou não, a soberana decisão do júri.