Irmãos Verdades: “temos de agradecer a todo o lado onde vamos, Peso da Régua foi só mais uma terra onde fomos muito bem recebidos”

A 6 de agosto atuaram, em Peso da Régua, os Irmãos Verdades. Grupo musical com raízes africanas, composto por Gaby Fernandes (vocalista), Alex Verdades (guitarra), Luís Verdades (baixo) e Fernando Pires (teclado), este grupo editou o seu primeiro disco em 1993 e já conta com sete discos originais – com o oitavo prestes a sair.

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 De todas as vossas músicas, qual a que marca mais a vossa carreira?

A música que mais marca a nossa carreira, para o público, é a Yolanda. É a música que melhor identifica os Irmãos Verdades já que as pessoas primeiro conheceram esta música e depois é que conheceram a banda mais precisamente.

 E qual é o balanço que fazem da vossa carreira até agora?

Um balanço muito positivo. Foi muito trabalhoso no princípio e continua a ser, porque no princípio da nossa carreira começámos a trabalhar com o Duo Ouro Negro – uma banda muito conhecida, que já tinha um certo peso no mercado – e depois para impormos o nosso projeto foi complicado, pois nós quisemos mostrar a kizomba que se ouve hoje e que agora virou uma grande moda em Portugal, mas no princípio não era bem assim. Então nós começámos a trabalhar em bares, tocávamos das 22h às 5h da manhã, até impormos o nosso projeto. E eu penso que tem sido positivo, de facto muito trabalhoso porque nós queremos dar a conhecer a nossa cultura, a cultura africana cá em Portugal e não só, e nesta altura em que as pessoas estão a aceitar muito bem a kizomba sabemos que contribuímos bastante para isso e ficamos muito felizes e contentes.

Quais são os vossos projetos futuros?

Para já estamos a gravar o nosso oitavo trabalho de originais, porque o grupo tem por tradição – já que nós temos sete trabalhos de originais – gravar de três em três anos e está prestes a fazer três anos desde que gravámos o último trabalho (Afrodisíaco) e estamos a gravar novo trabalho para sair agora em setembro. Há vários projetos de que poderia falar agora mas para já a prioridade é o novo trabalho do grupo que deverá sair em setembro.

Como é que se sentiu a atuar para o público da Régua? Gostava de voltar?

Gostei mesmo, tivemos de voltar ao palco e cantar mais quatro músicas. Foi muito bom. Nós, em termos gerais, temos de agradecer a todo o lado onde vamos, Peso da Régua foi só mais uma terra onde fomos muito bem recebidos. As pessoas de facto cantaram connosco, dançaram connosco e no final do concerto houve muita gente a pedir autógrafos e a dar os parabéns ao grupo pelo projeto que eu ainda há pouco acabei de falar.

Por Joana Veríssimo e Cátia Barbosa