Hospital de Cantanhede será anfitrião da Mesa Redonda “Violência nas relações de intimidade: Do 1º episódio ao homicídio”

É já nesta terça feira, pelas 15:30 horas, que o “Grupo Violência: Informação, Investigação, Intervenção” promove este evento com o apoio do Hospital Arcebispo João Crisóstomo bem como do Conselho Regional de Saúde Mental, ARS Centro e do Programa Nacional de Saúde Mental, DGS.

O evento será realizado online sendo difundido através das redes sociais do HAJC podendo aceder ao mesmo através do seguinte link (9) MESA REDONDA – VIOLÊNCIA NAS RELAÇÕES DE INTIMIDADE: DO 1º EPISÓDIO AO HOMICÍDIO | Facebook

A Mesa Redonda contará com a moderação do Dr Tiago Santos, Psiquiatra, CHUC e do Dr César Santos, Médico Legista, INMLCF

Contará também, como palestrantes, com Dr joão Rodrigues (GAPS, CSP / USF Coimbra Celas), Drª Teresa Bombas (Ginecologista/Obstetra, Serviço de Obstetrícia, CHUC) e o Dr João Redondo – (Psiquiatra, CRI de Psiquiatria, CHUC; Grupo V!!!)

Os Comentários estarão sob a alçada da drª Paula Caldas (Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género) e do Dr. Rui do Carmo (Coordenador da EARHVD; Procurador da República jubilado)

A abertura dos trabalhos contará com a Drª Diana Vilela Breda, Presidente do Conselho Diretivo do HAJC e o encerramento com a Drª Rosa Reis Marques, Presidente do CD da ARS Centro, IP.

Reconhecendo as sérias implicações, imediatas e de longo prazo, para a saúde e para o desenvolvimento psicológico e social, que a violência representa para os individuos, familias, comunidades e países, a OMS (2002) declarou que a violência é um dos principais problemas mundiais de saúde pública.

Colocando o foco na violência no contexto da intimidade a OMS defende, entre várias estratégias, o trabalho em rede, sublinhando a importância de promover um maior envolvimento dos vários setores da comunidade (Serviços de Saúde, Sistema Judicial, Forças de Segurança, Seg. Social, Educação, …) na prevenção e gestão da violência. Afirma também que numa rede com estas características os profissionais da área da saúde têm a vantagem de ocupar uma posição especial na comunidade para a sinalização e encaminhamento precoces das situações de violência assumindo também, enquanto pares no trabalho em rede, papel importante na prevenção do homicídio. Em Coimbra, a experiência da rede “Grupo Violência: Informação, Investigação, Intervenção” (Grupo V!!!, 2002) isso nos tem confirmado.

Tendo em conta o simbólico associado ao Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher — e colocando o foco nos Serviços de Saúde e na experiência de 19 anos de trabalho da rede Grupo V!!! — criámos a presente mesa-redonda para uma breve reflexão sobre as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças quando, numa perspectiva ecológico-sistémica e de saúde pública, um sistema defende a organização proposta pela OMS (2002).