GNR na estrada entre os dias 11 e 17 para operação de fiscalização a pesados

A GNR vai realizar, entre 11 e 17 de outubro, uma operação de fiscalização dirigida a veículos pesados de passageiros e de mercadorias, foi hoje anunciado.

Na mira destas ações de controlo irá estar a deteção de irregularidades ao nível dos tempos de condução e repouso e da manipulação de tacógrafos, sobretudo nas matérias e manipulação e de Sistema de Redução Catalítica Seletiva (SCR), designadamente na deteção de situações de manipulação de sistemas que inibem a utilização de ‘AdBlue’.

Em comunicado, a GNR lembra que o ECR é um grupo Europeu de Inspeção de Transportes, que visa melhorar a segurança rodoviária e a sustentabilidade, a concorrência leal e as condições de trabalho no transporte rodoviário, sendo que a concorrência verificada entre operadores de transportes rodoviários, origina, por vezes, a redução de preços por parte dos transportadores, a qual é em alguns casos “compensada com a prática de irregularidades para aumentar a receita em detrimento da segurança rodoviária”.

A operação, que decorre entre a próxima segunda-feira e domingo, irá centrar-se nas vias mais críticas sob a responsabilidade da GNR e naquelas onde se verifique maior volume e tráfego de veículos pesados de mercadorias e de passageiros.

Segundo avança o comunicado da GNR, a realização das ações coordenadas no âmbito esta operação vai envolver as subunidades de trânsito dos Comandos Territoriais do Continente e da Unidade Nacional de Trânsito (UNT).

O objetivo das autoridades é promover a segurança rodoviária e a diminuição e ocorrência de acidentes de viação, sendo esta a quarta operação do género já realizada este ano.

As anteriores tiveram lugar de 08 a 14 de março, de 19 a 25 de abril e de 10 a 16 de maio, tendo sido fiscalizados mais de 11.300 condutores de veículos pesados e registadas mais de 7.500 contraordenações.

Em 2019 e 2020 a GNR registou 11.159 acidentes envolvendo veículos pesados, dos quais resultaram 14 vítimas mortais e 36 feridos graves, entre condutores e passageiros.

Madremedia/Lusa