Federação repudia atos de violência em Alcochete e pede justiça por atos criminosos

A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) repudiou os atos de violência ocorridos na Academia do Sporting, em Alcochete, apelando à punição dos responsáveis pelos atos criminosos, disse à Lusa fonte oficial do organismo.

“A FPF repudia e lamenta os atos ocorridos esta tarde na Academia Sporting, em Alcochete, e relatados em comunicado pelo Sporting Clube de Portugal. Agressões e atos de vandalismo são inaceitáveis e merecem o mais veemente repúdio da parte da FPF”, referiu a mesma fonte federativa.

Durante a tarde de hoje, cerca de 50 indivíduos de cara tapada, alegadamente adeptos ‘leoninos’, invadiram a Academia e, depois de terem percorrido os relvados, chegaram ao balneário da equipa principal, agredindo vários jogadores, entre os quais Bas Dost, Acuña, Rui Patrício, William Carvalho, Battaglia e Misic, assim como o treinador Jorge Jesus.

“A FPF espera que as autoridades públicas não olhem a recursos para levar perante a justiça os responsáveis por atos criminosos que não podem deixar de ser punidos”, rematou a fonte oficial do organismo que rege o futebol nacional.

Fonte da GNR confirmou à Lusa estar a proceder à “identificação presencial de indivíduos que presumivelmente estiveram envolvidos” na ocorrência, recusando confirmar se foram efetuadas detenções no local ou nas imediações.

A equipa principal do Sporting cumpria o primeiro treino da semana, depois da derrota no terreno do Marítimo (2-1), que relegou a equipa para o terceiro lugar da I Liga, iniciando a preparação para a final da Taça de Portugal, no domingo, frente ao Desportivo das Aves.

Após o encontro no Funchal, adeptos que acompanharam a equipa à Madeira manifestaram o seu desagrado junto do treinador e da equipa, chegando a registar-se tentativas de agressão a jogadores no aeroporto e insultos e protestos à chegada da comitiva a Lisboa e ao Estádio José Alvalade.

Na sequência destes acontecimentos, na segunda-feira, a SAD reuniu com a equipa técnica, os jogadores e os médicos, após as quais o presidente do clube, Bruno de Carvalho, negou que alguém tivesse sido suspenso no clube, contrariando as notícias que davam conta da suspensão e de um processo disciplinar a Jorge Jesus.

Lusa