Falta de professores também já afeta o ensino privado

A falta de professores também já está a pressionar os colégios. Entre as disciplinas mais críticas estão a matemática, físico química, informática e inglês. Por essa razão, a Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (AEEP) vai pedir uma reunião urgente ao Ministério da Educação.

À Renascença, o diretor executivo da AEEP pede “medidas imediatas” ao Governo diz que ainda esta segunda-feira vai seguir para o Ministério da Educação um pedido urgente de reunião.

Entre as disciplinas com maior falta de docentes estão a matemática, físico química, informática e inglês.

“Há medidas muito imediatas que não têm qualquer custo financeiro que poderiam ser resolvidas já, nomeadamente ser emitida uma portaria da habilitação própria”, argumenta Rodrigo Queiroz e Melo.

Em causa, segundo o diretor executivo da AEEP, está “a portaria pré-Bolonha”. Rodrigo Queiroz e Melo dá como exemplo o caso de um licenciado em matemática. “Agora não pode lecionar matemática no ensino secundário, sendo que aqui, a única questão é que se licenciou no pós-Bolonha”.

“É uma portaria muito simples e que permitiria recrutar aqui mais uns milhares de professores que não são via de ensino”, conclui Rodrigo Queiroz e Melo.

Os professores fazem, a partir desta segunda-feira e até dia 26, greve às horas extraordinárias.

A greve destina-se a todos os professores com horários completos, a quem foram, entretanto, atribuídas horas extraordinárias para compensar a falta de professores.

A greve às horas extraordinárias junta-se à greve ao sobretrabalho, retomada há três semanas, que abrange o serviço que ultrapasse as 35 horas, incluindo reuniões gerais de docentes, reuniões de conselho pedagógico, conselho de departamento, grupo de recrutamento, conselho de docentes, conselho de turma, coordenação de diretores de turma, conselho de curso do ensino profissional e reuniões de secretariado de provas de aferição ou de exames.

Madremedia