É o “chefe” da claque quem diz: “Vai ser uma festa à Domus!”

Ele confessa ser um Benfiquista “de quatro costados, desde a nascença”, mas quem conhece Pedro Miguel Gordo sabe bem que o amor pelo Domus até o faria torcer contra o clube das águias!

Ainda não foi desta vez que calhou ao Domus  receber (oficialmente) o maior clube de Portugal. Porém, o Domus Nostra irá receber no próximo sábado (com casa cheia, é óbvio!) um dos históricos do desporto nacional, o Belenenses. Desta forma, é praticamente impossível que as coisas corram com normalidade pelos lados de Mira… e de Portomar, em especial, durante estes dias.

A preparação para este encontro, a nível diretivo, acontece desde há quase um mês quando, na altura, o sorteio ditou este encontro. Mas, a claque do Domus Nostra, os Ultra também entraram em ação na azáfama de fazer tudo bem a tempo e horas.

O Jornal Mira Online traz, nesta primeira reportagem sobre o encontro, a visão de quem está do lado de fora. De quem grita até que a voz lhe doa… e, continua a gritar, mesmo com a rouquidão instalada. Pedro Miguel Gordo dispensa apresentações e é, por assim dizer, o rosto de uma enorme falange de apoio que instala-se nas bancadas (seja em Portomar, Viseu, Pampilhosa da Serra ou Alentejo) para empurrar os jogadores do seu clube para as vitórias ou aplaudi-los nos empates ou nas derrotas.

Pedro Gordo dá conta de que “a festa começa pela manhã, com um churrasco-convívio e animação musical, passando para a concentração dos adeptos. Depois… bem, depois será o ponto alto do dia, onde queremos desfrutar daqueles quarenta minutos – ou mais – como se não houvesse amanhã! Estejam todos certos, de que na hora do encontro, acontecerão algumas surpresas. Encher o pavilhão com bandeirolas, dando uma cor incrível ao local, é uma das coisas que irão dar um enorme orgulho às pessoas presentes” , confessa, guardando mais novidades “para o momento”.

EXPECTATIVAS:

Mas… e, quanto ao jogo em si? O que espera este homem apaixonado pelo Clube Domus Nostra para estes tão aguardados momentos?

(Risos antes de falar): “Quem me conhece sabe que gosto muito de expor minhas emoções na hora em que as coisas acontecem. Para dizer a verdade, a única expectativa que alimento é a de que seja mesmo uma grande festa… à Domus, como é habitual. Este será um dos maiores momentos da história deste clube… independentemente do resultado! Percamos ou ganhamos, o que queremos é dar uma boa imagem da população da Gândara, com enorme fair play e respeito pelos adversários que, para nós, são mesmo isso – sempre – e, nunca inimigos!”

Pedro Miguel Gordo falou genericamente sobre o momento. Porém, acabou por responder, através da insistência da reportagem, sobre como seria, hipoteticamente, o sonho de levar de vencida um dos símbolos mais conhecidos do panorama desportivo português: (Mais risos) “Para dizer a verdade, se isso acontecesse, havia um sério risco de acontecer um sismo pelos lados de Mira, com epicentro em Portomar! (outra vez, risos)Mas, a falar a sério, todos temos consciência da enorme diferença entre os emblemas… porém, é preciso que nos deixem sonhar e que, se esse sonho bom se transformar em realidade, possamos comemorar enormemente tamanha façanha!”

Por último, Pedro Gordo pede a todos os adeptos “que cheguem com tempo ao pavilhão neste dia marcante. Não deixem para a última da hora. Venham, aproveitem e sejam felizes a gritar o nome do Domus, a incentivarem estes atletas que merecem tudo aquilo que lhes está a acontecer. De resto, que ganhe o melhor e, se possível, que o melhor seja o nosso enorme Domus Nostra!” (Mais risos, pois claro… ou não fosse Pedro Miguel Gordo a dar a cara pelo clube que ostenta orgulhosamente no peito…)

Jornal Mira Online